quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

O Meu Natal


O Meu Natal – Lucas 2:1-20
“E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo: Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor” – Lucas 2:10-11.
A palavra natal é originária do latim e derivada do verbo que tem sentido de nascer. O Natal é declarado um feriado que comemora o nascimento de Jesus Cristo.

Infelizmente ao longo dos anos perdeu-se o sentido do nascimento de Jesus Cristo sendo agregado ao Natal costumes e tradições. Neste dia o que existe é costume popular como: troca de presentes, cartões de natal e uma ceia com glutonaria e bebedice. Além disso, ocorre o uso de símbolos como árvore de natal, pisca-pisca, guirlanda e presépio.

Mas, a pior notícia está na pessoa central do natal deste mundo. A pessoa central deste mundo é o Papai Noel

O Senhor Jesus Cristo é o marco mais importante da história mas, o Senhor Jesus está esquecido por causa do comércio, ganância, idolatria, glutonaria, bebedice, prostituição e etc.
O Salvador Jesus Nasceu, Ele é a pessoa central do natal e de nossas vidas.  Apesar da palavra NATAL não aparecer nas escrituras a força dessa palavra está expressa em toda a escritura.

O que podemos aprender com a palavra NATAL?
1. Nascimento natural no seio duma família.
“E aconteceu que, estando eles ali, se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz. E deu à luz a seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem” – Lucas 2:6-7.

A letra “N” da palavra NATAL revela o nascimento de uma criança no seio duma família natural. 

O nascimento de Cristo é incomum pelo fato de ter sido uma promessa. Jesus é a semente da mulher que iria esmagar a cabeça da serpente e desfazer as obras do diabo. “E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” – Gênesis 3:15.

O nascimento de Jesus é incomum por ter sido gerado por ação do Espírito Santo. “Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do Espírito Santo. Então José, seu marido, como era justo, e a não queria infamar, intentou deixá-la secretamente. E, projetando ele isto, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo” – Mateus 1:18-20.

O nascimento de Jesus é incomum porque o seu nome foi lhe dado antes do seu nascimento com uma promessa. “E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados. Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor, pelo profeta, que diz; Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL, Que traduzido é: Deus conosco” – Mateus 1:21-23. 

A letra “N” de natal fala do nascimento natural no seio duma família, pois foi assim que o Senhor Jesus veio.

O que podemos aprender com a palavra NATAL?
2. Amor divino revelado a humanidade.
“E isto vos será por sinal: Achareis o menino envolto em panos, e deitado numa manjedoura. E, no mesmo instante, apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo: Glória a Deus nas alturas, Paz na terra, boa vontade para com os homens” – Lucas 2:12-14.
Nascimento natural no seio duma família;
Amor divino revelado à humanidade.

A letra “A” da palavra NATAL revela o amor de Deus pela humanidade. O amor de Deus é expresso em João 3:16 que diz “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.

A prova do amor de Deus está na cruz ao privar-se do Filho para nos fazer filhos. “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome” – João 1:12. 

“Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” – Romanos 5:8.

O que podemos aprender com a palavra NATAL?
3. Trabalho de Deus para salvar os pecadores.
“Ora, havia naquela mesma comarca pastores que estavam no campo, e guardavam, durante as vigílias da noite, o seu rebanho. E eis que o anjo do Senhor veio sobre eles, e a glória do Senhor os cercou de resplendor, e tiveram grande temor. E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo: Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor” – Lucas 2:8-11.
Nascimento natural no seio duma família;
Amor divino revelado à humanidade;
Trabalho de Deus para salvar os pecadores.

A letra “T” da palavra NATAL revela o trabalho de Deus para salvar os pecadores. O Espírito de Deus agiu miraculosamente sobre Maria. “Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do Espírito Santo. Então José, seu marido, como era justo, e a não queria infamar, intentou deixá-la secretamente. E, projetando ele isto, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo” – Mateus 1:18-20.

Deus enviou seu Filho Jesus para nos substituir no sacrifício a fim de não sermos condenados. “Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida” – João 5:24.

“Mas este, havendo oferecido para sempre um único sacrifício pelos pecados, está assentado à destra de Deus, Daqui em diante esperando até que os seus inimigos sejam postos por escabelo de seus pés. Porque com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados” – Hebreus 10:12-14.

O justo Jesus foi à cruz por mim pecador e declarou: “Está Consumado” – João 19:30. Jesus cumpriu o trabalho para salvar os pecadores.

O que podemos aprender com a palavra NATAL?
4. Aliança nova entre Deus e a humanidade.
“E aconteceu que, ausentando-se deles os anjos para o céu, disseram os pastores uns aos outros: Vamos, pois, até Belém, e vejamos isso que aconteceu, e que o Senhor nos fez saber. E foram apressadamente, e acharam Maria, e José, e o menino deitado na manjedoura. E, vendo-o, divulgaram a palavra que acerca do menino lhes fora dita; E todos os que a ouviram se maravilharam do que os pastores lhes diziam” – Lucas 2:15-18.
Nascimento natural no seio duma família;
Amor divino revelado a humanidade;
Trabalho de Deus para salvar os pecadores;
Aliança nova entre Deus e a humanidade.

A segunda letra “A” da palavra NATAL revela a aliança nova entre Deus e a humanidade.   

O selo da aliança é o sangue de Cristo vertido no altar do mundo por mim pecador. “E a Jesus, o Mediador de uma nova aliança, e ao sangue da aspersão, que fala melhor do que o de Abel” – Hebreus 12:24.

“Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem” – 1ª Timóteo 2:5.

O que podemos aprender com a palavra NATAL?
5. Libertação graciosa e nascimento da esperança para os oprimidos.
“E todos os que a ouviram se maravilharam do que os pastores lhes diziam. Mas Maria guardava todas estas coisas, conferindo-as em seu coração. E voltaram os pastores, glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes havia sido dito...  E estava ali a profetisa Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Esta era já avançada em idade, e tinha vivido com o marido sete anos, desde a sua virgindade; E era viúva, de quase oitenta e quatro anos, e não se afastava do templo, servindo a Deus em jejuns e orações, de noite e de dia. E sobrevindo na mesma hora, ela dava graças a Deus, e falava dele a todos os que esperavam a redenção em Jerusalém.” – Lucas 2:18-20, 36-38.
Nascimento natural no seio duma família;
Amor divino revelado a humanidade;
Trabalho de Deus para salvar os pecadores;
Aliança nova entre Deus e a humanidade;
Libertação graciosa e nascimento da esperança para os oprimidos.

A letra “L” da palavra NATAL revela a libertação e nascimento da esperança para os oprimidos.   

O Senhor Jesus Cristo trouxe a verdadeira liberdade às pessoas. Este deve ser o nosso Natal e o celebremos não somente no dia 25 de dezembro, mas todos os dias com gratidão.

Conclusão
Agradecemos ao Deus Pai por seu Filho Jesus Cristo, o nosso Natal.



Pr. Renato 

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Jesus Intercedeu por nós transgressores!

Jesus Intercedeu por nós transgressores!
“... porquanto derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores” – Isaías 53:12
O livro de Isaías capítulo 53 fala do Messias ressaltando aspectos da sua obra. É enfatizado o aspecto do sofrimento e a humilhação de Jesus Cristo para nos propiciar a salvação preciosa. É apresentado um quadro vívido da obra de Jesus Cristo, o nosso salvador onde é declarado em alto e bom som que a nossa condição de pecadores é a causa evidente do sofrimento do Messias para trazer salvação ao que nEle crê.
A mensagem cristã é relatada nos Evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João. O profeta Isaías, sete séculos antes de Cristo vir à terra, declarou a mensagem cristã.
Em Isaías 53:1 diz: “Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do SENHOR”?  Deus estabeleceu a Sua própria maneira de levar as pessoas a si mesmo.  Ele se revela ao homem através das Escrituras e pede uma resposta de fé à revelação, por isso a pergunta de Isaías é repetida em Romanos 10:16-17 que diz: “Mas nem todos têm obedecido ao evangelho; pois Isaías diz: SENHOR, quem creu na nossa pregação? De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus”.  A fé vem pelo ouvir a mensagem da obra de Jesus Cristo e conduz à salvação pela fé na mensagem sobre Jesus Cristo.
1. Getsêmani – Isaías 53:2; Lucas 22:44.
Aquele de quem Isaías está falando aqui é claramente Jesus Cristo. “Porque foi subindo como renovo perante ele”... referindo a Jesus que nasceu para nos propiciar redenção. Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos” – Isaías 53:2. O Evangelho que não é para atrair homens e mulheres a Jesus pela beleza, status, fama ou fortuna. O Evangelho é dirigido justamente aos assim como Jesus que não possuem beleza, fama, fortuna, ou sabedoria humana. Mas aos que depositam a sua fé na beleza do amor e sabedoria Divina em enviar Jesus, seu único filho para nos trazer salvação.
Devemos depositar a nossa fé em Jesus que orou no jardim do Gêtsemani em agonia e sangue. “E, posto em agonia, orava mais intensamente. E o seu suor tornou-se em grandes gotas de sangue, que corriam até ao chão” – Lucas 22:44. Ele entrou em sofrimento inimaginável a mente humana. Certamente no Getsemani nosso Senhor começou a ser ferido por nosso pecado. Foi apenas o início de sua tristeza, seu suor de sangue, sua agonia e aflição. A sua alma estava cercada pelos nossos pecados, porque Jesus Intercedeu por nós transgressores.
2. Traição de Judas – Isaías 53:3; Lucas 21:47-48.
Em Isaías 53:3 Jesus “Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum”.
Na verdade o apelo de Deus é dirigido para crermos no “homem de dores, e experimentado nos trabalhos”, o homem Deus encarnado, o próprio Jesus desprezado ... rejeitado ...  e não estimado pela maioria das pessoas.
Judas assim como a maioria das pessoas em sua livre escolha decidiu trair. “E, estando ele ainda a falar, surgiu uma multidão; e um dos doze, que se chamava Judas, ia adiante dela, e chegou-se a Jesus para o beijar. E Jesus lhe disse: Judas, com um beijo trais o Filho do homem”? – Lucas 22:47-48.
Existe um dito popular que declara uma grande verdade: “Judas beijou a porta do céu e não entrou”. Assim como Judas existem muitos que desprezam a Jesus, ouve a mensagem, estão diante da porta do céu e não entram. É necessário que saibamos: Jesus intercedeu por nós transgressores e basta crer nEle.
3. Negação de Pedro – Isaías 53:3; Lucas 22:56-62.
Em Isaías 53:3 Jesus “Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum”.
Houve entre os discípulos um homem de nome Pedro, que conheceu bem o homem Deus e experimentou o trabalho junto de seu mestre Jesus. O seu andar e falar o denunciava em que uma criada do palácio disse: “E como certa criada, vendo-o estar assentado ao fogo, pusesse os olhos nele, disse: Este também estava com ele” (com ele referindo-se a Jesus) – Lucas 22:56.
Mas Pedro sentindo abandonado pelo mestre que estava preso e à beira da morte e morte de cruz, escondeu o seu rosto ao ser indagado se era discípulo de Jesus, por três vezes declarou: “Mulher, não o conheço... Homem, não sou... Homem, não sei o que dizes. E logo, estando ele ainda a falar, cantou o galo” – Lucas 22:57, 58, 60.
Assim como Pedro muitos ainda negam a Jesus. Ouviram a mensagem e continuam a virar os seus rostos. Jesus olhou para Pedro: “E, virando-se o Senhor, olhou para Pedro, e Pedro lembrou-se da palavra do Senhor, como lhe havia dito: Antes que o galo cante hoje, me negarás três vezes” – Lucas 22:61.
Jesus olhou com amor pelo seu discípulo e da mesma maneira olha amavelmente para aqueles que ainda viram o seu rosto. Faça como Pedro que: “E, saindo Pedro para fora, chorou amargamente” – Lucas 22:62. Um choro de arrependimento. É preciso arrepender-se e crer em Jesus que intercedeu por nós transgressores.
4. Escarnecimento – Isaías 53:6-7; Lucas 22:63; 23:11, 18 e 23.
Isaías 53:6 diz que “Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos” – Isaías 53:6.
 “Cada um se desviava pelo seu caminho” ou seja pecamos, extraviamos e seguimos nossos próprios caminhos, perdidos e longe de Deus  e Ele, o Pai colocou sobre Jesus todos os nossos pecados.  Que amor! Que misericórdia! Que graça, que favor imerecido!
Jesus, “Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca” – Isaías 56:7 
Ele foi escarnecido pelas autoridades religiosas do sinédrio, pela autoridade política sendo levado a Herodes, pela grande multidão. “E os homens que detinham Jesus zombavam dele, ferindo-o... E Herodes, com os seus soldados, desprezou-o e, escarnecendo dele, vestiu-o de uma roupa resplandecente e tornou a enviá-lo a Pilatos... Mas toda a multidão clamou a uma, dizendo: Fora daqui com este, e solta-nos Barrabás (a este referindo se a Jesus)... Mas eles instavam com grandes gritos, pedindo que fosse crucificado. E os seus gritos, e os dos principais dos sacerdotes, redobravam” – Lucas 22:63; Lucas 23:11, 18 e 23.
 Que grande amor Jesus tem por nós pecadores! E por que Jesus oferece a Si mesmo a tal sofrimento? Para interceder por nós transgressores.
5. Crucificação – Isaías 53:4-5, 8-9; Lucas 23:33, 44-46, 49-53.
A essência do Evangelho está nos versos 4 e 5 de Isaías que diz: “Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados”.
A crucificação de Jesus é um sacrifício substitutivo.  Ele, o inocente que não merecia a cruz, tomou sobre Si a punição que nós merecemos. As nossas transgressões e iniquidades Jesus levou sobre Si, Ele morreu por elas.
Isaías 53:8 diz que Jesus “Da opressão e do juízo foi tirado; e quem contará o tempo da sua vida? Porquanto foi cortado da terra dos viventes; pela transgressão do meu povo ele foi atingido”.  Jesus foi morto na cruz do calvário como um cordeiro que vai ao matadouro por causa dos nossos pecados e foi cortado da terra dos viventes.
Jesus foi levado ao Gólgota, que significa Caveira e ali foi crucificado. “E, quando chegaram ao lugar chamado a Caveira, ali o crucificaram, e aos malfeitores, um à direita e outro à esquerda... E era já quase a hora sexta, e houve trevas em toda a terra até à hora nona, escurecendo-se o sol; E rasgou-se ao meio o véu do templo. E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isto, expirou” – Lucas 23:33, 44-46. Jesus morreu uma morte real, não apenas algo simbólico.
Jesus foi colocado em uma sepultura. “E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte; ainda que nunca cometeu injustiça, nem houve engano na sua boca” ­– Isaías 53:9 confere com Lucas 23:49-53. Foi lhe dado um túmulo e esta é uma das verdades básicas e importantes do Evangelho em que Paulo define em 1ª Coríntios 15:3-4 - "... Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, E que foi sepultado e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras”. • Jesus died a real death , not just something symbolic or spiritual.Jesus morreu uma morte real e He was assigned a grave and was buried in it.foi atribuído um túmulo e foi sepultado nele.
Em João 19:30 Jesus diz: “Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito”. Estas benditas palavras significam que Jesus satisfez totalmente a vontade de Deus Pai e intercedeu por nós transgressores.
6. Ressurreição – Isaías 53:10-11; Lucas 24:1-9.
Isaías 53:10 diz que “Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias; e o bom prazer do SENHOR prosperará na sua mão”. Foi da vontade do Senhor a morte do Filho Jesus por nós. Não foi acidental, mas foi explicitamente a vontade de Deus.  Nenhum outro sacrifício poderia satisfazer e pagar o preço para os pecados do homem.
 Isaías vê antecipadamente a ressurreição de Jesus dentre os mortos. Os líderes religiosos morrem e alguns como mártires. Mas a ressurreição de Jesus é uma das coisas que o distingue deles.
 “Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo, o justo, justificará a muitos; porque as iniquidades deles levará sobre si” – Isaías 53:11.  Jesus neste versículo, após a Sua morte é claramente mencionado que depois do sofrimento ele vai ver a luz da vida. O resultado maravilhoso para contar as pessoas para que muitos venham a ser justificados por Ele.
“E no primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado, e algumas outras com elas. E acharam a pedra revolvida do sepulcro. E, entrando, não acharam o corpo do Senhor Jesus. E aconteceu que, estando elas muito perplexas a esse respeito, eis que pararam junto delas dois homens, com vestes resplandecentes. E, estando elas muito atemorizadas, e abaixando o rosto para o chão, eles lhes disseram: Por que buscais o vivente entre os mortos? Não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos como vos falou, estando ainda na Galiléia, Dizendo: Convém que o Filho do homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e ao terceiro dia ressuscite. E lembraram-se das suas palavras. E, voltando do sepulcro, anunciaram todas estas coisas aos onze e a todos os demais” – Lucas 24:1-9.
Jesus ressurgiu dos mortos e vivo está. Está assentado à direita do pai para interceder por nós transgressores!
Conclusão
A obra de Jesus é tão importante e as consequências são eternas. É preciso que as pessoas venham a conhecer Jesus como Senhor e Salvador.  João 17:3 “E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste”. Jesus levou sobre Si os nossos pecados e intercedeu por nós transgressores! No versículo 11 de Isaías está nos dizendo profeticamente sete séculos de antemão que pelo conhecimento de Jesus os homens e mulheres serão justificados e seus pecados lhe serão tirados.
Ele derramou sua vida até a morte. Jesus morreu por nós. Ele carregou o pecado de muitos" - incluindo o seu e o meu! Ele ressuscitou dos mortos! Ele é a luz da vida... justificará a muitos... E isso também inclui você e eu!

sábado, 12 de novembro de 2011

O Motivo de Nossa Alegria

O Motivo de Nossa Alegria
“E, vendo eles a estrela, regozijaram-se muito com grande alegria. E, entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra” – Mateus 2:10-11.
Estamos reunidos para o culto inaugural da Igreja Batista Ebenézer de Novo Horizonte - SP. E, basta olharmos a nossa volta e vemos quantas coisas Deus fez por nós. Podemos repetir as sábias palavras do salmista: “Grandes coisas fez o SENHOR por nós, pelas quais estamos alegres” – Salmos 126:3.
Mas vale lembrar que essa alegria só é possível porque há mais de dois mil anos atrás nasceu em Israel uma criança e ela é o motivo de estarmos reunidos. Essa criança nos alegra e ela é o motivo de nossa alegria.
Uma criança com um nascimento incomum. Maria concebeu do Espírito Santo e o nascimento e o nome dessa criança a Bíblia relata: “E aconteceu que, estando eles ali, se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz. E deu à luz a seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem” – Lucas 2:6-7. Foi lhe posto “o nome de Jesus” – Mateus 1:25.
Encontramos o cenário de um casal a caminho do censo na cidade de Belém. Maria nos últimos dias da gravidez e que em breve daria a luz. Um nascimento, não em uma casa, mas na estrebaria porque a estalagem estava superlotada. Não há berço, somente uma manjedoura. Nasce o menino Jesus.
Este nascimento e o nome Jesus veio a se tornar o mais significativo de toda a história da humanidade. Ele está acima de todos os reis, dos poderosos, dos heróis, dos políticos e dos famosos de ontem, de hoje e do amanhã. Pessoa alguma tocou o mundo de maneira tão forte e sublime quanto Ele. O que está por trás desse nome, dessa pessoa chamada Jesus?
Negligenciar e não dar atenção a Jesus é perder o que existe de mais grandioso. Haverá aqueles que na justificativa dirá é “desnecessário” esse Jesus.
Naqueles dias foram poucos que deram crédito ao nascimento de Jesus. Não havia nem uma hospedagem confortável. Mais uma criança vinha ao mundo e a maioria das pessoas nem fizeram conta. Jesus cresceu fisicamente, emocionalmente e espiritualmente como um menino normal. Já pensou Jesus nascendo e crescendo nos dias de Hoje? O nascimento de uma criança de nome Jesus. Como seria isso hoje? Não seria diferente do que foi há dois mil anos atrás. Seria um menino entre milhões de meninos no mundo, entre milhares de crianças em Israel, confundível com o menino no final da rua, ou do outro lado da calçada, ou até mesmo o filho do vizinho. Era para a maioria das pessoas apenas um menino, um entre centenas.
Mas nem todos se comportaram assim. Houve os magos do oriente que se comportaram bem diferente: “E, tendo nascido Jesus em Belém de Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do oriente a Jerusalém, dizendo: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? porque vimos a sua estrela no oriente, e viemos a adorá-lo” – Mateus 2:1-2.
Assim como aqueles sábios homens estamos reunidos com alegria para adorar a Jesus que disse: “Eu sou a luz que vim ao mundo, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas” - João 12:46.
Quem é a criança envolta em panos que nasceu na manjedoura em Belém?
1. A criança envolta em panos de nome Jesus é Deus – “Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL, Que traduzido é: Deus conosco... E, tendo nascido Jesus em Belém de Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do oriente a Jerusalém, dizendo: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? porque vimos a sua estrela no oriente, e viemos a adorá-lo” – Mateus 1:23; 2:1-2.
“... Eis que uns magos vieram do oriente... viemos a adorá-lo”. Pouco sabemos dos magos, homens sábios que visitaram Jesus na ocasião de seu nascimento. A Bíblia declara “uns” e não há comprovação bíblica de onde e quantos eram, apenas que vieram do oriente. O que importa saber é que esses homens, oriundos de terras distantes, reconheceram Jesus como digno de adoração.  Os magos disseram que viram a estrela de Jesus. E perguntaram: “Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos a adorá-lo”.
Guiados por uma estrela, aqueles magos viajaram quilômetros, procurando o Rei dos Reis e o encontraram. Eles manifestaram alegria, adoração e deram-lhe presentes.
A Bíblia enfatiza que só Deus é digno de adoração. Jesus é Deus revelado pelo próprio nome: “Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL, Que traduzido é: Deus conosco” – Mateus 1:23. 
O nome EMANUEL é devido a sua natureza divina e a pessoa de Deus encarnado. Nasceu o menino Deus. Jesus é chamado Deus. É uma preciosidade o fato de Jesus ser Deus e "Deus conosco". É declarado que Deus manifesta ter comunhão com o homem, relacionamento, intimidade com Ele.
O que faz do homem sábio é a busca e adoração a Jesus, não pelo que pode conseguir, mas por quem Ele é. Jesus é Deus! Ele mesmo declarou referindo a si mesmo: “Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem, que está no céu” – João 3:13.
Os magos adoraram a Jesus. Esta é a essência da verdadeira adoração: Honrar a Cristo por sua identidade, Ele é Deus, e estar disposto a dar-lhe o que tem valor para cada um de nós; Adore a Deus, porque Ele é perfeito, justo Todo-Poderoso; É o criador do universo e digno de receber o melhor de cada um de nós.
Quem é a criança envolta em panos que nasceu na manjedoura em Belém?
2. A criança envolta em panos de nome Jesus é o Salvador – “E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados... E, entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra” – Mateus 1:21; 2:11.
O nome Jesus significa “o Senhor salva”. Mas salva do quê? O texto nos diz explicitamente que“...Ele salvará o seu povo dos seus pecados”.
Os magos deram a Jesus presentes tão caros, porque estes eram adequados a um rei. Os presentes revelam a identidade de Jesus e aquilo que Ele realizaria.
O ouro caracteriza aquilo que Jesus é desde a eternidade: o Rei. Além disso o ouro representa a Sua divindade, Sua perfeição e Sua absoluta pureza. Mas o ouro também nos mostra a finalidade de Sua vinda, isto é, estabelecer o Seu reino divino sobre esta terra. O ouro é mencionado em primeiro lugar porque este é o alvo perfeito e original de Deus. Jesus em breve voltará em grande glória e esplendor. Os magos lhe renderam homenagem com ouro porque sabiam quem Ele era.
O incenso propaga um aroma agradável que fica impregnado nas vestes como perfume. O incenso representa espiritualmente o aroma da vida de Jesus. Ele agradou a Deus, pois procurava fazer a vontade de Seu Pai: “... contudo, não se faça a minha vontade, e sim a tua” – Lucas 22:42. Ele foi “... obediente até à morte e morte de cruz” – Filipenses 2:8. O incenso simboliza a perfeição da vida de Jesus, totalmente sem pecado. Em tudo o que Jesus fez e disse, em todos os Seus passos e obras, Ele foi um aroma agradável diante de Seu Pai.
A mirra provém de um arbusto espinhoso de madeira cheirosa. O gosto dela é amargo como fel e dentre outras coisas era usada como anestésico. Esta erva amarga fala dos sofrimentos de Jesus, cuja vida toda foi um aroma suave diante do Pai, mas que foi perseguido por Herodes ainda como bebê, de modo que seus pais tiveram que fugir com ele para o Egito.
Ele se tornou pecado por nós, “Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus” – 2ª Coríntios 5:21, e carregou “Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados” – 1ª Pedro 2:24. Jesus esteve pendurado na cruz, consumando a salvação para todo o mundo revelando o amor de Deus.
Quem é a criança envolta em panos que nasceu na manjedoura em Belém?
3. A criança envolta em panos de nome Jesus é o único Caminho – “E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados... Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim... E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos” – Mateus 1:21; João 14:26; Atos 4:12.
Nos Evangelhos é declarado o propósito e a obra da vida de Jesus. No Evangelho de Mateus é declarado que “chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados” – Mateus 1:21. No Evangelho de Lucas é declarado pelo anjo que Jesus é o anuncio de “novas de grande alegria, que será para todo o povo: Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor” – Lucas 2:10.
Jesus Cristo disse de si mesmo, "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida" – João 14:6. Para tudo que é verdadeiramente bom, tanto nesta vida como na vida vindoura, Jesus Cristo é o caminho.
Jesus é o Caminho para o Perdão do Pecado. O pecado é a ameaça mais séria contra homem do que qualquer perigo físico, econômico ou social, que enfrentemos. Todos nós somos culpados, pecadores e incapazes de por nós mesmos remover a mancha do pecado. O pecado é violação da lei de Deus e somente Deus pode perdoá-lo. Ele providenciou nosso perdão através de Jesus.
O sacrifício de Jesus na cruz do calvário foi por nós. Jesus declarou que só se pode chegar a Deus através dEle. Ele disse: "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" – João 14:6. Jesus é o Caminho que conduz para o Céu. A morte é a porta, tanto do céu como do inferno. Morrer em Jesus é morrer no caminho para o céu, mas morrer sem Jesus Cristo é permanecer na condenação do inferno.
Portanto, “em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos”.
Conclusão
“E aconteceu que, estando eles ali, se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz. E deu à luz a seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem” – Lucas 2:6-7.
A criança envolta em panos de nome Jesus é Deus o único digno de adoração.
A criança envolta em panos de nome Jesus é o Salvador que levando em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, pendurado na cruz, consumou a salvação para todo aquele que nEle crê.
A criança envolta em panos de nome Jesus é o único Caminho para o perdão do pecado, para o céu, o único nome dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.
Pr. Renato