sábado, 26 de fevereiro de 2011

Voltarei para vós - João 14:18b

“VOLTAREI PARA VÓS” – João 14:18b.
Os apóstolos estavam com seus corações perturbados porque Jesus disse que ia partir (João 13:33). Jesus Cristo dá conforto aos apóstolos e acalma seus corações perturbados. Jesus diz: “Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós”. Ele mostra que o céu é um lugar real. É o lar do crente porque lá habita Deus, o Pai celestial. Jesus está agora preparando o nosso lugar no céu e logo voltará para nos levar com ele. Foi necessário Jesus sair do mundo para preparar este lugar tão maravilhoso, as mansões celestiais.
Ele prometeu e enviou o Espírito Santo para ajudar e disse: “Não vos deixareis órfãos”.  A paz que Cristo dá não é como a do mundo. A paz do mundo é temporária e não pode satisfazer, mas a paz que Cristo dá é permanente e satisfaz completamente. Pela sua morte, sua ressurreição, e sua ascensão, Cristo pode oferecer “Paz com Deus” (Romanos. 5:1).
Ele promete não nos abandonar, enviou o Espírito Santo e voltará pessoalmente logo para levar os seus santos para o céu. Por que Jesus disse “VOLTAREI PARA VÓS”.
1. Getsêmani – Marcos 14:32-34.
Já quando Jesus entrou naquele jardim Getsêmani, Ele foi preparado como o Cordeiro que seria morto. Marcos fala dos sentimentos mais profundos do Senhor Jesus lá no Getsêmani: Em Marcos 14.33-34 está escrito dEle: "E, levando consigo a Pedro, Tiago e João, começou a sentir-se tomado de pavor e de angústia. E lhes disse: A minha alma está profundamente triste até à morte; ficai aqui e vigiai." Em outras palavras: Sua expressão mostrava profunda aflição.
No Jardim Getsêmani, Deus o Pai já começou a se afastar do Seu Filho, porque O fez pecado (II Cor. 5.21). O alvo que Jesus tinha em mente naquele momento era redimir a ti e a mim.
Ele se inclinou diante do Pai e Lhe pediu: "Pai, se queres, passa de mim este cálice; contudo, não se faça a minha vontade, e, sim, a tua. Então lhe apareceu um anjo do céu que o confortava. E, estando em agonia, orava mais intensamente. E aconteceu que o seu suor se tornou como gotas de sangue caindo sobre a terra" (Lc 22.42-44). Lemos em seguida que Suas orações tornaram-se ainda mais desesperadas: "E, estando em agonia, orava mais intensamente. E aconteceu que o seu suor se tornou como gotas de sangue caindo sobre a terra" (v. 44). No Getsêmani, Ele orou três vezes ao Pai com as palavras: "...contudo, não se faça a minha vontade, e, sim, a tua." O que aconteceu no Getsêmani é também descrito em Hebreus 5.7: "Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte, e tendo sido ouvido por causa da sua piedade". Quando Jesus orou ao Pai no Getsêmani: "...contudo, não se faça a minha vontade, e, sim, a tua", o Pai O ouviu.
Diante de toda pressão Jesus tinha prazer da comunhão com Deus Pai através da oração, dependência de Deus Pai ao se prostrar, obediência ao fazer a vontade de Deus Pai. Assim como Getsêmani significa prensa de oliva, para tirar o melhor da oliva precisava pressionar até sair o mais puro azeite. Traçando um paralelo espiritual Jesus Cristo foi prensado, o melhor de Deus, seu Filho Jesus Cristo derramou o seu precioso sangue – Isaías 53:11 diz que: “Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo, o justo, justificará a muitos; porque as iniquidades deles levará sobre si”. Portanto, acrediteis nas Palavras de Jesus: “VOLTAREI PARA VÓS”.
2. Traição de Judas – Mateus 26:21-23; 47-50, 56.
Judas Iscariotes foi escolhido para fazer parte do grupo dos doze apóstolos de Jesus.  Jesus tinha doze amigos que conviviam com Ele, que O conheciam um pouco mais de perto…
Você já passou por uma traição? Se não passou, garanto que o chão desaparece e um misto de sentimentos toma nossa alma. Confiar numa pessoa, conviver com ela, confidenciar coisas e, até, acompanhar nas dificuldades… Se tornar íntimo, E, por fim, ser traído.
Um desses doze traiu Jesus. Vejamos o que Jesus disse para Judas: “…Amigo, a que vieste?…” (Mateus 26:50). Ele sabia que seria traído! “Em verdade vos digo que um dentre vós me trairá.” (Mateus 26:21b) “O Filho do homem vai, como está escrito a seu respeito…” (Mateus 26:24a)
Além de ter sido diretamente traído pelo amigo, imagina suportar a traição indireta dos outros amigos. “…Então os discípulos todos, deixando-o, fugiram.” (Mateus 26:56b). Ficou só! Sozinho e prestes a sofrer terrivelmente porque sabia que assim seria para cumprir as Escrituras e cumprir a vontade de Deus Pai, para remir a ti e a mim. E Jesus disse: “VOLTAREI PARA VÓS”.
3. Negação de Pedro – Lucas 22:54-62.
O Senhor Jesus selecionou e treinou doze homens. Pedro era um deles. Pescador de fala rude, entretanto, seu andar e sua fala denuncia que estivera com Jesus.
            Jesus foi traído, preso e levado diante das autoridades. Pedro o seguia de longe, e quando era indagado dizia: “Não conheço tal homem” – Mt 26:72; e outra vez: “Não conheço esse homem” – Mt 26:74; e uma terceira vez: “Não o conheço” – Mc 14:68; “E ele começou a praguejar e a jurar: Não conheço esse homem de quem falais” – Mc 14:71.
“E Pedro o seguia de Longe” – Lc 22:54; e dizia quando indagado: “Não o conheço” – Lc 22:57.
O andar de Pedro denunciava, andou com Jesus e suas pisaduras o denunciavam – as pessoas o viram com Jesus. Sua fala o denunciava – Pois este verdadeiramente estava com ele, pois também é galileu. O Senhor Jesus, se decepcionara com seu discípulo.
Lucas 22:61-62 – “E, virando-se o Senhor, olhou para Pedro, e Pedro lembrou-se da palavra do Senhor, como lhe havia dito: Antes que o galo cante hoje, me negarás três vezes. E, saindo Pedro para fora, chorou amargamente”.
 Lembrou-se Pedro das palavras de Jesus... “E, saindo dali, chorou amargamente” – Mt 26:75. Pedro lembrou-se das palavras do Senhor Jesus, que decepcionara o mestre e chorou amargamente.
Olhar terno do Senhor Jesus, olhar não de reprovação, mas de amor, olhar que fez com que Pedro lembrasse. O Senhor Jesus voltou o olhar com ternura. Aquele que estivera a seguir de longe, agora está mais próximo do mestre. O Senhor Jesus está satisfeito porque através de seu olhar terno e a sua obra na cruz, Pedro obteve vitória, o perdão.  Jesus está satisfeito porque trouxe salvação a todos os homens. Ele declarou: “VOLTAREI PARA VÓS”.
4. Escarnecimento – Mateus 27:28-30.
Depois de preso Jesus foi humilhado. Foi humilhado, ferido pelos nossos pecados, por nós.
            Nosso Senhor Jesus Cristo foi exposto durante algumas horas repletas de dor sendo espancando pelos soldados. Coroa mas de espinhos, cajado no lugar de cetro de rei e manto de cor escarlata, cor da vestimenta dos reis. Envergonhado perante seus acusadores. Salmo 22:6,7 Diz: “Mas eu sou verme, e não homem, opróbrio dos homens e desprezado do povo. Todos os que vêem zombam de mim, estendem os lábios e meneiam a cabeça...” O desprezo que Jesus sofreu foi por amor de nós. Em seu amor para conosco disse: “VOLTAREI PARA VÓS”.
5. Crucificação (calvário) – João 19:28-30.
O Senhor Jesus foi levado ao Gólgota, que significa o lugar da caveira. Foi levado para a morte mais cruel, a crucificação. A crucificação produz considerável agonia. Estudiosos dizem que não se pode respirar direito, a circulação se torna falha e o corpo produz uma grande quantidade de suor, é uma morte extremamente agonizante.
            A morte de Jesus foi assim: “Exclamou Jesus em alta voz, dizendo: ...Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste?” – Mt 27:46; “E chegada a hora sexta, houve trevas sobre a terra até a hora nona” – Mc 15:33; E disse Jesus: “Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito” – Jo 19:30.
João Batista ao ver o Senhor Jesus disse: Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Em Isaías 53:7 diz: “Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a boca”. Está consumado. A consumação da morte do cordeiro.
Acabou o sacrifício – Jesus o sacrifício perfeito – "Mas este, havendo oferecido para sempre um único sacrifício pelos pecados, está assentado à destra de Deus," (Hebreus 10 : 12).
Consumou a lei – “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro” – Gl 3:13. "E, sendo ele consumado, veio a ser a causa da eterna salvação para todos os que lhe obedecem" (Hebreus 5 : 9).
"Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus." (Hebreus 12 : 2). Está consumado a vida. Jesus oferece a vida e diz: “VOLTAREI PARA VÓS”.
6. Ressurreição e Triunfo – Lucas 24:1-9.
“Ele não está aqui, mas ressuscitou" (Lucas 24:6). Jesus ressuscitou! Ressuscitou! Essa palavra ressoa poderosamente atravessando os séculos.  Ela é a palavra mais poderosa que foi pronunciada.  Entre todas as grandes proclamações da História, nenhuma se compara, em grandeza de significação a esta simples afirmação.  Esta declaração levou o espanto e a alegria aos seguidores de Jesus.  Ela se tornou o assunto central da pregação cristã.  De fato, cada ponto da Bíblia gira em volta desta ressurreição vitoriosa de Jesus Cristo, deixando a sepultura e o poder do diabo que essa sepultura representava.  Jesus ressuscitou!
Por causa da ressurreição de Jesus, podemos ter fé, esperança e salvação do pecado.  Porque Jesus venceu a morte, podemos aguardar uma vitória eterna. Com este milagre Deus oferece a maior prova da Sua existência, de Seu poder, de Sua pureza e de Seu amor.  Tudo o que é bom em Deus é resumido na força desta declaração: Jesus ressuscitou!  Todas as nossas esperanças na eternidade estão contidas nesta simples expressão de triunfo.
Conclusão
Agradeçamos a Deus pelo fato maravilhoso que é a ressurreição de Jesus.  Tomemos a resolução de viver cada dia como seguidores vitoriosos de nosso triunfante Senhor, de maneira que possamos elevar-nos para estar com Ele na Eternidade. Que estas palavras soem claramente em nossos ouvidos: Jesus ressuscitou e disse: “VOLTAREI PARA VÓS”.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

VÍNCULO DA PERFEIÇÃO - Colossenses 3:14

VÍNCULO DA PERFEIÇÃO
Nós observamos que no transcorrer da história humana existem alguns marcos. Por exemplo, a história está dividida em “antes” e “depois” de Cristo.  Assim como acontece na história também acontece na vida cristã, “antes” de Cristo, perdido pecador e “depois” de Cristo, redimido pelo poder do sangue de Jesus Cristo. Com esse mesmo pensamento, o casamento tem como marco divisório o “antes” do SIM e “depois” do SIM.
Antes do “SIM” são sonhos, projetos, planos e a teoria para a vida conjugal feliz.
Depois do SIM é o sonho se tornando realidade, o florescer do fruto e a farta colheita da decisão de constituir um lar e colocar em prática os planos, projetos da vida conjugal.
O casamento é assim, juntar duas pessoas numa união completa que descreve com vigor a beleza do casamento que Deus planejou. Deus não pretendia deixar o homem sozinho, então, Ele lhe deu a companheira perfeita e adequada. Quando um homem e uma mulher se casam, eles formam uma nova unidade. São duas pessoas que se tornam uma.
Em Colossenses 3:14 está escrito: “E sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vinculo da perfeição”.
O amor, Vínculo da Perfeição! Quero frisar a declaração bíblica que o amor é o vínculo da perfeição, sendo assim não é um amor qualquer.
Quero apresentar-lhes o Vínculo da Perfeição para o casamento bem sucedido.
As pessoas costumam dizer que para durabilidade de um casamento deve estar firmado no amor.
A maioria das pessoas antes do “SIM”, do namoro até o casamento, estão sempre juntinhos, falando baixinho um com o outro, expressando admiração um pelo outro, se elogiando, compartilhando opiniões, gostos, histórias familiares, interesses e conhecimentos acerca de vários assuntos.
Mas depois de dizer “SIM” nos votos matrimoniais, diante de Deus e dos homens, fazem do Depois do “SIM” o marco de uma grande tragédia. Deixam de andar juntos, de expressar admiração, de compartilhar opiniões, interesses, a ponto de o lar se tornar algo indesejável. Isso acontece porque entram no casamento com o sentido de amor distorcido, um amor egoísta, que busca a própria satisfação e interesse e por isso vivemos num período com muitos casamentos conturbados e desestruturados, prestes a ruir ou até mesmo já destruídos.
O casamento só vai ser bem sucedido se estiver firmado no amor Bíblico que é o vínculo da perfeição. Com base nesta declaração bíblica quais as marcas desse amor? A primeira marca desse amor é que ele é uma...
1. DÁDIVA (Presente de Deus – Romanos 5:8 – “Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores”).
Este amor não é um amor qualquer. É um amor que começou com Deus, onde Ele mesmo “prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, seu único filho, sendo nós ainda pecadores”.
Este é o amor perfeito de Deus, que pela fé encontramos na graça, nesta dádiva, neste presente do próprio Deus.
Aos que professam e dão testemunho desta fé podem dizer que são participantes da dádiva, do presente de Deus, quando receberam o Senhor Jesus como Senhor de suas vidas.
Sendo assim a Bíblia declara em Romanos 5:5 que “o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado”.
É com este mesmo amor que recebemos como dádiva, um presente de Deus, que devemos constituir o casamento, um amor que provém do próprio Deus.
Somente com amor de Deus é possível transpor qualquer barreira, problema, provação, tentação que surgir na vida conjugal.
Somente com o amor bíblico que poderão transpor qualquer barreira e preservar a admiração pelo seu cônjuge, e serem eternos namorados.
Assim como Deus nos amou sendo nós ainda pecadores, ame um ao outro ainda que as imperfeições humanas apareçam.
As pessoas entram no casamento querendo apenas receber amor. A Bíblia declara que melhor é dar do que receber (Atos 20:35), não havendo assim, atitude de egoísmo, quando ambos se presenteiam com a dádiva do amor recebido de Deus.
Portanto o amor bíblico, o amor de Deus é o vínculo da perfeição! Com base nesta declaração bíblica quais as marcas desse amor? A segunda marca desse amor é que ele é uma...
2. DECISÃO (expressão da vontade) “Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao SENHOR; Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela; Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo”. Efésios 5:22, 25 e 28.
O amor é matéria da vontade. Um dia a decisão orar, decisão de declarar o amor e propor oração conjunta, onde ambos querem saber se estão na vontade de Deus.
Entendendo que estão debaixo da vontade de Deus, há a decisão de construir o sonho do casamento.
É preciso haver decisões de ambas as partes e compartilhar em amor os mesmos objetivos.
Podemos decidir amar ou não, assim como podemos decidir obedecer ou não a qualquer outro mandamento bíblico.
Antes do SIM amar ainda é uma opção. Depois do SIM, diante de Deus e dos homens é mandamento.
A declaração depois do SIM, "Eu simplesmente não a amo mais" é um ato de pecado! E se porventura passar isso pela mente algum dia, é preciso se arrepender e corrigir tomando a decisão de amar!
Quando discordâncias sérias se acumulam no casamento e não são resolvidas é porque um ou ambos os cônjuges não está decidindo mostrar amor.
O amor precisa ser expresso em ação, pelo que dizemos e fazemos. Não devemos amar só por palavras, mas por atos e em verdade. Isto é um princípio vital em cada lar. Devemos dizer coisas amáveis, temos que agir em amor.
Costumo dizer que os mesmos gesto de carinho que havia no namoro deve permanecer e ser cultivados novos gestos de carinho. Mas infelizmente muitos casamentos caem na rotina e perdem as características, não havendo a decisão de cultivar a cada dia.
Cristo nos amou enquanto ainda éramos pecadores, não porque éramos tão amáveis que ele não pôde se conter. Da mesma maneira decida amar o seu cônjuge independente de suas qualidades ou defeitos.
O amor de Deus é o vínculo da perfeição! Com base nesta declaração bíblica quais as marcas desse amor? A terceira marca desse amor é que ele é uma...
3. DOAÇÃO (Dar a si mesmo é a essência do amor) “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. João 3:16.
            Um dia houve a decisão de orar, declarar e propor oração e até que se fizesse conhecido se era a vontade de Deus para as vidas.
            Em determinado momento de suas vidas tiveram que juntos fazer o planejamento de seus sonhos, o tão esperado casamento.
            Portanto, posso dizer que ouve renúncia e doação. 
Uma exigência básica para resolver desacordos que surgiram no transcorrer da vida é a vontade de darmos a nós mesmos pelo bem do outro.
A lição fundamental do amor de Cristo é que devemos desistir de nossos próprios desejos pelo bem do outro, mesmo quando ele ou ela não está agindo da maneira que pensamos que deveria.
Não diga, "Eu mudarei se ele ou ela também mudar." Se uma ação é boa para o outro, faça-a, não importa o que ele ou ela está fazendo.
Jesus não causou o nosso problema de pecado, mas ele sacrificou-se para prover uma solução para o problema do pecado, sendo nós ainda pecadores.
Um cônjuge frequentemente criticará: "É culpa dele (ou dela), então que ele (ou ela) resolva". Mesmo se isso for verdade, ajuda? Em vez disso, pense, "O que posso oferecer para fazer — como posso envolver-me para ajudar a resolver este problema?"
Doação é renunciar a si mesmo em benefício do próximo e no casamento o próximo é o cônjuge.
O amor é se importar com o bem estar do outro. Quando ambos querem consentir e renunciar pelo bem do outro se segue uma doação contínua.
Conclusão:
            O amor de Deus é o vínculo da perfeição que deve ser partilhado como dádiva, favor imerecido, graça de Deus no casamento. Também envolvendo a cada dia a decisão de amar e renunciar o próprio interesse em ato de doação ao outro.
Que o casamento seja para a honra e glória de Deus.
Pr. Renato 

O Copo d'água

O copo d’água!
“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”. Mateus 11:28-30
Quanto pesa um “copo d’água”? A verdade é que não faz diferença alguma o peso do “copo d’água”. O peso absoluto deste “copo d’água” não importa. A diferença está no período de tempo que tentar segurá-lo. Se o segurar durante um minuto não haverá problema. Se o segurar durante uma hora ficará com o braço doendo. Mas se tentar segurá-lo durante o dia inteiro teria de ir ao hospital por sentir fortes dores musculares e câimbras. Em cada caso, o peso é o mesmo, mas quanto mais tempo o segurar, mais pesado ele se tornará.
Será realmente possível que o fato de segurar uma coisa tão pequena como um “copo d’água” possa incapacitar uma pessoa saudável?
Segurar um “copo d’água” é coisa comum de nosso dia-a-dia. Fazemos muitas vezes no dia e milhares de vezes durante a vida toda. Qual é a solução quando estamos com um “copo d’água”? É preciso que ande até a mesa, baixe o copo e o coloque sobre a mesa, abra a mão para soltá-lo e o deixe ali. Quando faz isso, experimenta alívio imediato.
Que são esses “pequenos copos d’água” que seguramos com tanta firmeza?
Esse pequeno “copo d’água” representa o pecado, ofensas, conflitos não resolvidos, circunstâncias desorientadoras, coisas demais para fazer em tão pouco tempo, preocupações, ansiedades, técnicas ineficazes para solução de problemas, atitudes insatisfatórias, culpa, pensamento negativo, necessidades e expectativas e a lista é interminável.
Achamos que esses “pequenos copos d’água” são indispensáveis. Talvez tenhamos desenvolvido o hábito de carregá-los por tanto tempo que parece que fazem parte de nós e simplesmente aceitamos sua presença, bem como a dor que os acompanha.
A razão por que não encontramos alívio é porque procuramos controlá-los sozinhos. Queremos dirigir nossa própria vida, ser responsáveis, estar no controle. Fazemos malabarismo atrapalhando-nos com as próprias atitudes e com nosso passado, e acabamos nos desgastando!
Mas qual é a solução para o “copo d’água”?
1. CONVITE (Mateus 11:28) "Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei".
Temos que ouvir o convite. Durante todo esse tempo, Aquele que não nos deixa, nem jamais nos abandona está ao nosso lado nos convidando a descansar nossos “copos d’água” em Suas mãos de amor. Ele nos convida: “Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos...”.
Muito simples, não é? E o descanso oferecido é tão grande quanto o Deus que o oferece. Nada é grande demais para Ele suportar, pois Ele sustenta o mundo e rege o Universo. Nada é tão pequeno que escape ao Seu olhar, pois Ele observa um pardal que cai, e conta os fios de cabelo de nossa cabeça. Ele não é indiferente a nossas necessidades. O Senhor é muito piedoso e misericordioso. Ele Se emociona com nossas tristezas, e até a expressão delas impressiona Seu imenso coração de infinito amor.
Não há capítulo em nossa história escuro demais que Ele não leia, nem perplexidade complicada demais para Ele elucidar (Hebreus 4:13). Nosso Pai Celestial nada deixa de observar; Ele vê nossas lágrimas, percebe nossos suspiros, nota nossas alegrias e tristezas. Não podemos fatigá-Lo, nem sobrecarregar Seu coração.
Nossa parte é simples: “ouvir e aceitar” – “Ir até Ele”. Jesus não pede para corrigirmos, regularizarmos, nem resolvermos coisa alguma. Convida-nos a ir assim como estamos e nos colocar sob Sua direção. O “copo d’água” ainda está ali, mas não o seguramos sozinhos.
Seu “copo d’água” talvez seja o pecado, culpa. Jesus o convida ao Perdão!
 Seu “copo d’água”, pecados, conflitos não resolvidos, circunstâncias desorientadoras, coisas demais para fazer em tão pouco tempo, preocupações, ansiedades, técnicas ineficazes para solução de problemas, atitudes insatisfatórias, pensamento negativo, necessidades e expectativas. Jesus o convida a entregá-lo.
Nossos “copos d’água” são as circunstâncias ideais para ouvir o convite do próprio Deus, Jesus Cristo nosso Senhor.
Mas qual é a solução para o “copo d’água”? Não somente devemos ouvir o convite, mas devemos receber o...
2. JUGO (Mateus 11:29a) "Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração".
Temos que receber o jugo de Jesus. Assim como o “copo d’água” representa o pecado, ofensas, conflitos não resolvidos, circunstâncias desorientadoras, coisas demais para fazer em tão pouco tempo, preocupações, ansiedades, técnicas ineficazes para solução de problemas, atitudes insatisfatórias, culpa, pensamento negativo, necessidades e expectativas; Jesus usou de ilustrações do cotidiano durante o ministério terreno. Quando falamos de jugo vem à mente a junta de bois. Para melhor entendermos o carro de boi é guiado por uma junta de bois. No carro de boi é colocado a junta ou jugo para que os bois andem juntos na mesma direção.
À medida que escolhemos andar com Jesus, recebemos o Seu jugo, já não estaremos sozinhos, seremos dependentes daquele que conhece todas as coisas, que advoga diante do Pai, que intercede, que nos ouve, que nos entende.
Andar com Jesus é fazer conhecido qual é o seu “copo d’água” e pela fé crer no Senhor que nos convida a tomar o Seu jugo.
Nossos “copos d’água” são as circunstâncias ideais para ouvir o convite do próprio Deus, Jesus Cristo nosso Senhor e tomar o Seu jugo.
Mas qual é a solução para o “copo d’água”? Quando recebemos o convite e tomamos o jugo de Jesus, recebemos o...
3. BENEFÍCIO (Mateus 11:29b) "e encontrareis descanso para as vossas almas".
Ao ouvir e andar com Jesus, recebemos o benefício. À medida que eu escolho ouvir e andar com Jesus, Ele remove de mim o “copo d’água” do pecado (pecado original) e pecados (práticas pecaminosas fruto da natureza pecaminosa), propiciando perdão. (1ª João 1:9). Jesus ajuda a solucionar e remover os “copos d’água” causados por qualquer situação que esteja enfrentando e o substitui com descanso.
Andar com Jesus é encontrar alívio e descanso para as nossas almas.
Bebemos água algumas vezes no dia e milhares de vezes na vida inteira.
Infelizmente, soltar nosso “copo d’água” não é uma necessidade que cumprimos uma só vez. Podemos ter descansado nosso copo ontem, ou até mesmo cinco minutos atrás, mas de repente nos agarramos a ele novamente! Isso acontece com tanta facilidade, tão automaticamente! Dominar a experiência de deixar de lado nosso “copo de água” é obra da vida inteira. Estamos aprendendo a cada dia.
Conclusão: (Mateus 11:30) "Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve".
Entregar-se ao meu amoroso Salvador é encontrar alívio, descanso e paz em Deus.
Um artigo cita que: Hudson Taylor, missionário pioneiro ao continente chinês, aprendeu muito bem este segredo. Ele freqüentemente terminava seus longos dias tocando no harmônio seu hino predileto, “Descansando no poder de Deus.”
Certa vez, ao receber cartas informando-lhe de graves motins que ameaçavam a vida de seus companheiros missionários, ele começou a assobiar esse conhecido cântico.
Surpreso, um de seus colegas exclamou: “Como você pode assobiar quando nossos amigos estão enfrentando tanto perigo?” “Você queria que eu estivesse ansioso e preocupado?” Hudson respondeu calmamente. “Isso não os ajudaria e certamente me incapacitaria para meu trabalho. Tenho de simplesmente rolar o fardo para os ombros do Senhor e fazer o que Ele me pedir”.

Pr. Renato 

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Exemplos do Passado que Iluminam o Futuro

Exemplos do Passado que Iluminam o Futuro – Judas 1-25.
A Epístola de Judas deve nos chamar a atenção por causa de algumas particularidades. Ela lança luz de como estará as pessoas espiritualmente nos últimos tempos, estado de decadência moral (Judas 17-19). Sabemos que a ordem em que foram dispostos os livros da Bíblia não são inspirados, mas é interessante notar que Judas é o penúltimo livro, antecede o Apocalipse e consequentemente a descrição da tribulação.
A decadência moral das pessoas descritas na Epístola nos serve de alerta e nos exorta a fugir do pecado. Esta carta não deve ser utilizada para apontar as pessoas, mas sim direcionar o nosso modo de agir e fugir do pecado. Precisamos estar cientes que somos capazes de pecar e devemos vigiar (1ª Coríntios 10:12). Em 1ª João 3:4 diz que “Qualquer que comete pecado, também comete iniquidade; porque pecado é iniquidade”.
Judas ansiava escrever sobre a salvação em Jesus Cristo, mas foi dirigido pelo Espírito Santo a escrever sobre batalhar pela fé.  A fé mencionada por Judas é a fé nas Sagradas Escrituras, nos ensinamentos que foram transmitidos aos santos. A Bíblia está concluída e é suficiente para as nossas necessidades em qualquer sentido, seus ensinamentos são aplicáveis para todos os tempos e gerações.
Judas vivia numa época em que estava acontecendo infiltração dos gnósticos, grupo que era caracterizado pelo conhecimento que provinha de si mesmo e não de uma revelação pela graça de Deus, atribuindo a si mesmo o conhecimento da salvação abrangente a todos os homens. Os gnósticos davam primazia aos homens e não à Deus, eram homens ímpios infiltrados no meio dos crentes. Não havia a dependência do Espírito Santo, mas de si mesmo.
Há uma infiltração camuflada assim acontecendo nos nossos dias, os movimentos carismáticos que usam de forma leviana as expressões: “assim diz o Senhor”; “o Espírito me revelou”; “o Senhor falou comigo”.
Judas escreve pela ação do Espírito Santo (2ª Timóteo 3:16) e exorta a “batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos”. (Judas 1). Judas nos lembra que os santos Apóstolos do Senhor Jesus prediz “que nos últimos tempos haveria escarnecedores que andariam segundo as suas ímpias concupiscências”. (Judas18).
Na carta de Judas encontramos exemplos de rebelião contra Deus.
Quais os exemplos de rebelião contra Deus citados por Judas?
1. O Povo de Israel – Judas 5 – “Mas quero lembrar-vos, como a quem já uma vez soube isto, que, havendo o Senhor salvo um povo, tirando-o da terra do Egito, destruiu depois os que não creram”.
Já naquela época alguns israelitas não queriam nada com Deus, mesmo pertencendo ao povo escolhido, e morreram por causa disso. Apesar de serem israelitas não eram filhos de Deus. Só pertenciam ao Seu povo por causa do nome, mas não de coração. Eram salvos na “aparência”, mas não de fato. Moisés declara em Deuteronômio 32:4 a grandeza, fidelidade, justiça e retidão de Deus que é uma Rocha perfeita e no versículo 5 declara que os que saíram do Egito e se afastaram de Deus já “...não são seus filhos, mas a sua mancha; geração perversa e distorcida é”.
Da mesma forma, nos últimos dias haverá muitos que apesar de se dizerem cristãos, não serão espiritualmente nascidos em Cristo. Cristãos nominais que não tem nada em comum com Cristo e desprezarão todo e qualquer valor bíblico e cristão. (2ª Tessalonicenses 2:3; 1ª Timóteo 4:1; 1ª Coríntios 10:1-6). Cristãos nominais dos últimos tempos. Cristãos de nome, mas não de coração.
Nossa época está marcada por um cristianismo nominal, que não quer ligação com o próprio Cristo.
Quais os exemplos de rebelião contra Deus citados por Judas?
2. Os anjos caídos – Judas 6 – “E aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, reservou na escuridão e em prisões eternas até ao juízo daquele grande dia”.
 Os anjos caídos se transformaram em demônios. Deixaram sua morada e entraram em corpos humanos (possessão), entraram em manada de porcos (Lucas 8:32). Os anjos caídos transgrediram de forma tão terrível que Deus os prendeu e desde então permanecem reclusos, aguardando o Dia do Juízo. Deixaram o seu modo natural e praticaram demonismo, ocultismo e satanismo.
O mesmo acontecerá nos últimos dias. Pessoas deixarão o seu “modo natural”, desprezarão a ordem da criação, serão impelidos pelos demônios e viverão com a moral totalmente pervertida. A prática de demonismo, ocultismo e satanismo sempre estão ligados à perversão da sexualidade. O crime organizado, homossexualismo, chantagens, jogos, tráfico de mulheres, ocultismo, esoterismo, religiões orientais estão se alastrando pelo mundo.
Quais os exemplos de rebelião contra Deus citados por Judas?
3. Sodoma e Gomorra – Judas 7 – “Assim como Sodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se entregue à fornicação como aqueles, e ido após outra carne, foram postas por exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno.”
Na época de Sodoma e Gomorra o movimento homossexual se tornou uma prática aberta (Gênesis 19:4-7,9). Ló argumentou com esses homens e lhes pediu que não fizessem mal algum, entretanto, seu argumento foi recusado. Ló foi reconhecido como alguém que ia contra a prática daqueles homens, alguém que não combinava com aquela sociedade. Aqueles homens lançaram contra Ló. O homossexualismo é abandono do modo natural. Ele é antinatural e vai contra a ordem da criação de Deus. (Romanos 1:26-27). A homossexualidade praticada e transformada em algo socialmente aceito foi a imoralidade extrema dos sodomitas e provocou o julgamento imediato de Deus. (Gênesis 18:20-21; Isaías 3:9). Em consequência da homossexualidade galopante na época de Ló, as cidades de Sodoma e Gomorra foram destruídas (Gênesis 19:24-29).
Hoje essas coisas voltaram a ser praticadas abertamente e sem qualquer vergonha. O movimento aberto de homossexuais faz pressão sobre a sociedade. Aqueles que se pronunciam contrários são transformados em réus (“estrangeiro” como Ló – Gênesis 19:9). Se um político faz declarações favoráveis ao homossexualismo, isso lhe garante simpatia e os votos da população. Se for contrário é desqualificado.
“E, contudo, também estes, semelhantemente adormecidos, contaminam a sua carne, e rejeitam a dominação, e vituperam as dignidades. Mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo, e disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele; mas disse: O Senhor te repreenda. Estes, porém, dizem mal do que não sabem; e, naquilo que naturalmente conhecem, como animais irracionais se corrompem”. (Judas 8-10)
Depois dos três primeiros exemplos, Judas verso 8 a 10 nos exorta contra visões e sonhos e adverte contra empolgação não-bíblica. O arcanjo Miguel contendeu com Satanás e não ousou pronunciar juízo, pois só Deus tem essa autoridade. Em contraste vivemos um período de práticas não bíblicas com sessões de exorcismo e pronunciação de juízo contra o diabo.
Apesar de todas as advertências, a Palavra de Deus é ignorada, as diretrizes divinas não contam mais, somente as diretrizes humanas são as que contam. Os homens sonham com um mundo ideal próprio e rejeitam a Deus, menosprezam toda e qualquer autoridade instituída por Deus e zombam. (Romanos 1:21-32). Como Cristão recebemos uma advertência: “Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo”. (Colossenses 2:8).
Quais os exemplos de rebelião contra Deus citados por Judas?
4. Caim – Judas 11a – “Ai deles! porque entraram pelo caminho de Caim...”
Caim trouxe uma oferta própria, falsa, e mais tarde matou o irmão. (1ª João 3:12).  Por qual caminho Caim andou? “E saiu Caim de diante da face do SENHOR, e habitou na terra de Node, do lado oriental do Éden”. (Gênesis 4:16). Node significa “desterro, instável e volátil”. Caim andou pela terra do desterro. Caim desprezou a oferta com sangue. Ele celebrou um culto falso, não espiritual, que não o aproximou de Deus mas o levava cada vez mais longe do Senhor. Caim é o primeiro tipo de uma humanidade que despreza Jesus e O substitui por seus próprios conceitos religiosos.
Caim representa uma humanidade que abandona a fé, afasta-se de Jesus e se distancia do Deus verdadeiro. A nossa sociedade se afasta cada vez mais de Deus em sua vida familiar, na política e na igreja. Por isso, a situação nessas áreas está cada vez mais insegura, “instável e volátil”, terra de Node, terra do desterro. Jesus é empurrado para o lado e cada um imagina o seu próprio Deus: proclamam um Jesus diferente daquele descrito na Bíblia, ou quer convencer que há outros caminhos para Deus além de Jesus, oferece um sacrifício falso. (Gálatas 1:8-9). Esta religiosidade é “caimita”.
Quais os exemplos de rebelião contra Deus citados por Judas?
5. Balaão – Judas 11b – “...e foram levados pelo engano do prêmio de Balaão...”
Balaão estava disposto a amaldiçoar Israel por dinheiro (Josué 24:9-10). Balaão como falso profeta por causa da ganância, providenciou para que Israel fosse seduzido (Números 25:1-3; 31:16; Apocalipse 2:14). Balaão foi um homem que desejava obter lucro com os seus dons. Ele não era só falso profeta, mas também vidente (Josué 13:22).
Andam bem próximas a falsa profecia, a ganância, a sedução e a vidência. Mesmo entre os “evangélicos”  há falsas profecias prometendo bênçãos, cura, sucesso e prosperidade, quando deveriam oferecer santificação. Há um certo “empreendedorismo cristão” que se espalhou pelas igrejas e que em nada se distingue do mundo dos negócios. A única coisa que importa é a multiplicação financeira, não mais o compromisso com a Palavra de Deus. Não importa mais que pessoas encontrem Jesus Cristo como seu Salvador e assim tenham seus pecados perdoados, mas que a igreja cresça e a quantidade de membros aumente.
Quais os exemplos de rebelião contra Deus citados por Judas?
6. Coré – Judas 11c – “...e pereceram na contradição de Coré.”
Coré seduziu 250 pessoas e levantou-se contra Moisés e Arão dizendo: “Basta-vos, pois que toda a congregação é santa, todos são santos, e o SENHOR está no meio deles; por que, pois, vos elevais sobre a congregação do SENHOR?” (Números 16:3). Como profeta Moisés representava a Palavra de Deus e como sacerdote Arão apresentava o sacrifício válido.
Vivemos em uma época em que não apenas não-crentes, mas também pessoas que dizem ser cristãs se levantam contra a Palavra de Deus, degradam o sacrifício de Jesus, acusam os demais crentes de serem exagerados “fundamentalistas”. Muitos afirmam que há santos para todas as partes, que todos os caminhos e religiões levam a Deus. Dizem que Alá, Maomé, Buda, Dalai Lama e o Papa devem ser considerados. Esse é o tipo de confusão que Coré tentou promover. A humanidade dos últimos tempos colocará todas as religiões no mesmo nível, ao mesmo tempo em que estas tentarão se excluir mutuamente. A teologia moderna de nossa época transformou-se em armadilha. Como uma serpente sedutora, ela vai se insinuando até mesmo no meio evangélico.
“Estes são manchas em vossas festas de amor, banqueteando-se convosco, e apascentando-se a si mesmos sem temor...” (Judas 12a)
Judas 12 declara e adverte sobre esses homens, Caim, Balaão e Coré. São manchas, baqueteando-se convosco e apascentando-se a si mesmo.
CONCLUSÃO:
Enoque é o sétimo exemplo citado em Judas e declara que “E destes profetizou também Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus santos; para fazer juízo contra todos e condenar dentre eles todos os ímpios, por todas as suas obras de impiedade, que impiamente cometeram, e por todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele” (Judas 14-15).
A carta de Judas é a última Epístola antes do Apocalipse e termina com o exemplo de Enoque que foi transladado ou arrebatado por Deus.  É interessante pensar que Enoque representa a Igreja que anda com Deus e será arrebatada antes da Tribulação. A igreja voltará para reinar com Cristo.
Pr. Renato