sábado, 23 de abril de 2011

A Procura de Um Cordeiro.

A Procura de Um Cordeiro
“E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito”. Êxodo 12:13
Por causa do comércio, o diabo tenta distorcer muitas verdades bíblicas. A Páscoa é um exemplo de comércio que distorce a verdade bíblica confundindo crianças, jovens, adultos e até mesmo os crentes que são seduzidos pela simbólica troca de ovos feitos de chocolate.
Muitos cristãos não sabem qual é o verdadeiro sentido da Páscoa. Pensam que Páscoa é apenas um feriado no qual ganhamos muitos ovos de chocolate. Os costumes e as tradições que são ensinados de geração em geração nos impedem, muitas vezes, de conhecer o verdadeiro sentido da Páscoa. Jesus disse: “E dizia-lhes: Bem invalidais o mandamento de Deus para guardardes a vossa tradição”... “Invalidando assim a palavra de Deus pela vossa tradição, que vós ordenastes. E muitas coisas fazeis semelhantes a estas.” – Marcos 7:9,13. As propagandas na televisão, os cartazes, as brincadeiras, tudo isso nos faz esquecer o verdadeiro sentido da Páscoa.
A Páscoa é uma das três grandes festas em comemoração ao êxodo, ou seja, a saída e libertação dos Israelitas do Egito. O povo de Deus, anualmente, reunia-se em Jerusalém para esta festa que começava no mês primeiro, aos 14 do mês, no crepúsculo da tarde. Iniciou-se com uma refeição sacrificial, que consistia de um cordeiro assado, pães asmos e ervas amargas.
A Páscoa é um símbolo de Amor, cuidado e proteção de Deus por nós. Quando o povo de Deus era escravo no Egito, a Páscoa foi estabelecida com o sinal do sangue de um cordeiro esborrifado nos umbrais das portas das casas dos israelitas para que o anjo da morte não atingisse os primogênitos das famílias de Israel.
A Páscoa é uma palavra de origem hebraica, PÊSSACH, significando passar por cima ou passar poupando. A última praga sobre os egípcios foi a morte dos primogênitos. A praga dos primogênitos fala do “juízo de Deus” contra aqueles que não ouvem ao Senhor. O Senhor deu toda a orientação a Moisés de como o povo do Senhor poderia ser liberto daquela praga.
Quais as condições básicas para sermos livres do poder da morte?
1. É preciso um Cordeiro – Êxodo 12:3-6.
Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês tome cada um para si um cordeiro, segundo as casas dos pais, um cordeiro para cada família. Mas se a família for pequena para um cordeiro, então tome um só com seu vizinho perto de sua casa, conforme o número das almas; cada um conforme ao seu comer, fareis a conta conforme ao cordeiro. O cordeiro, ou cabrito, será sem mácula, um macho de um ano, o qual tomareis das ovelhas ou das cabras. E o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o sacrificará à tarde”. Êxodo 12:3-6
Muitas coisas são usadas e colocadas como símbolos para uma libertação da escravidão do pecado. Mas as coisas que os homens inventam apenas cauterizam os seus sentidos e invalidam a verdade bíblica. Criam símbolos como o ovo de chocolate para a páscoa, o Senhor de barba branca e roupa vermelha para o Natal, estatuetas simbolizando deuses, objetos e símbolos que de nada se aproveitam. Essas coisas são apenas paliativas para alívio de consciência.
No Êxodo, o povo de Israel precisava de um cordeiro para que ocorresse a libertação do Egito. Não podia ser outro animal. Deus determinou ainda que cada família deveria tomar o cordeiro, para matá-lo, recolher o sangue numa bacia e pintar as vergas e os umbrais das casas, para que, no momento em que o anjo da Morte passasse sobre o Egito para matar os primogênitos, não atingisse aqueles que estivessem nas casas pintadas com o sangue. O anjo passaria poupando da morte o povo que assim houvesse procedido.
Não era qualquer cordeiro. Cada família devia matar ao entardecer um cordeiro sem manchas, sem defeito, e o sangue deveria ser passado nas umbreiras e na verga da porta nas casas em que ele fosse comido.
Assim como o povo de Israel estavam escravizados, nós somos escravizados pelo pecado e precisamos de libertação. Nós precisamos de um cordeiro e da mesma maneira deve ser um cordeiro sem mancha, sem defeito, e o seu sangue deve nos lavar.
Em Romanos encontramos a declaração bíblica que “o salário do pecado é a morte” – Romanos 6:23a. Não somente a morte física, mas uma morte muito pior, a morte espiritual, a separação eterna de Deus. Por isso João o Batista ao ver Jesus declarou: "No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" – João 1:29. Jesus é o cordeiro que precisamos para nos libertar do pecado.
Quais as condições básicas para sermos livres do poder da morte?
2. É preciso estar dentro da casa – Êxodo 12:7-11.
E tomarão do sangue, e pô-lo-ão em ambas as ombreiras, e na verga da porta, nas casas em que o comerem. E naquela noite comerão a carne assada no fogo, com pães ázimos; com ervas amargosas a comerão. Não comereis dele cru, nem cozido em água, senão assado no fogo, a sua cabeça com os seus pés e com a sua fressura. E nada dele deixareis até amanhã; mas o que dele ficar até amanhã, queimareis no fogo. Assim pois o comereis: Os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, e o vosso cajado na mão; e o comereis apressadamente; esta é a páscoa do SENHOR”. Êxodo 12:7-11
O cordeiro deveria ser comido nas casas. Aqueles que estivessem fora das casas estavam desprotegidos. Dentro das casas comeriam com pães asmos, o pão sem fermento. E as ervas amargas, que simboliza a servidão amarga no Egito.
O cordeiro deveria ser comido por inteiro, cabeça, pés, fressura (vísceras mais grossas, como o coração, o pulmão, etc.). Isto nos fala das exortações, das provas e tristezas que os judeus passariam durante a caminhada até a terra prometida. Deveriam comer segundo à orientação de Deus, nas casas, em obediência ao Senhor que supre todas as nossas necessidades.
Deveriam fazer isso apressadamente porque era a preparação para a saída do povo da terra do Egito. Eles deveriam estar prontos, bem preparados a todo tempo, arrumados, somente esperando a ordem para sair do Egito.
Enquanto comiam deviam estar dentro da casa. Nós, ao aceitarmos o cordeiro, estamos inseridos no Corpo de Cristo. Lembre-se de Noé e sua família que foram salvos porque estavam dentro da Arca. A Arca é Cristo. Para não ser atingido pelo anjo da morte era necessário que se estivesse em família reunida dentro de casa.
Este aspecto fala da nossa comunhão preciosa com Deus e com nossos irmãos, neste tempo de tanta individualidade, tempos em que formamos barreiras e exclusivismo. Aquele que não for encontrado em Cristo está fora e não tem comunhão com Deus e está condenado à morte, separado eternamente de Deus.
Quais as condições básicas para sermos livres do poder da morte?
3. É preciso ter o sangue do Cordeiro – Êxodo 12:7, 12-14.
E tomarão do sangue, e pô-lo-ão em ambas as ombreiras, e na verga da porta, nas casas em que o comerem”... “E eu passarei pela terra do Egito esta noite, e ferirei todo o primogênito na terra do Egito, desde os homens até aos animais; e em todos os deuses do Egito farei juízos. Eu sou o SENHOR. E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito. E este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao SENHOR; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo”. Êxodo 12:7, 12-14.

Era preciso passar o sangue do cordeiro nos umbrais enquanto comiam do sacrifício do cordeiro em suas casas. O sangue não era visto por aqueles que estavam nas casas, mas era para O Senhor ver. O sinal era o Sangue do Cordeiro passado sobre os umbrais das portas. Foi o sangue do Cordeiro que poupou as vidas dos primogênitos dos judeus. Deviam seguir convictos a orientação de Deus.  Se o indivíduo estivesse dentro da casa e não tivesse o sangue passado nos umbrais das portas, ele não estaria livre da morte. Não bastava apenas ter conhecimento do que fazer, mas era preciso fazer.
A Bíblia declara que Jesus Cristo é a “nossa páscoa, foi sacrificado por nós” – 1ª Coríntios 5:7. “Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais, Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado” – 1ª Pedro 1:18-19.
Ter a firme convicção de aceitar Jesus Cristo como Único e Suficiente Salvador e Senhor de nossas vidas é reconhecer a cobertura do Seu precioso sangue, que foi derramado na Cruz do calvário. Deus deve ver o precioso sangue de Jesus em nós enquanto estamos inseridos na vida em Cristo. Não adianta apenas saber, mas é preciso obedecer e crer no poder do sangue do Cordeiro, Jesus. "No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo"... “E, vendo passar a Jesus, disse: Eis aqui o Cordeiro de Deus” – João 1:29,36.
Conclusão
Hoje a Páscoa se cumpre em nossas vidas quando reconhecemos e aceitamos o Sangue do Senhor Jesus, o Cordeiro de Deus, como proteção e purificação de nossos pecados. Então a Páscoa não se trata de uma troca de ovos de chocolate.
A verdadeira Páscoa é Jesus Cristo. Celebraremos então o Senhor Jesus. Se quisermos ser livres da Morte Eterna, precisamos do Sangue do Cordeiro de Deus que nos protege e nos guarda para sempre. A Páscoa fala de estarmos inseridos na Vida do Senhor Jesus. A Páscoa é passar por cima ou passar poupando ao ver em nós o sangue de Jesus.
Estas são as condições básicas que devem ser cumpridas: É preciso receber o cordeiro de Deus, Jesus Cristo. É preciso estar em Cristo, inserido na Sua vida em comunhão. É preciso estar lavados pelo sangue do Cordeiro, Jesus Cristo.
Pr. Renato 

sábado, 16 de abril de 2011

Uma História de Amor!

Uma história de amor!
“E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição”. Colossenses 3:14.
Nós gostamos de romantismo, histórias de amor. Até os mais brutos dos homens possuem escondidos dentro de si um grande amor, muitas vezes apagado ou adormecido pelas circunstâncias impostas pela vida.
É interessante notar que o homem explora esse sentimento nas histórias de livros, desenhos e filmes. Tragédia como a do navio Titanic foi amenizada com o amor entre um casal, dramatizado nas telas do cinema. O holocausto, onde os judeus foram mortos, julgados menos do que nada, foi amenizado com histórias de pessoas que foram salvas por amor fraternal de alguns poucos, também dramatizado nas telas de cinema.
Toda a história que o homem escreve, dramatiza ou canta possui um romantismo. É apresentado o amor entre irmãos, amigos, família, casal.
A Bíblia é um livro incrível, cheio de poesia e histórias, diálogos, narrações, parábolas, etc. Na criação encontramos a bondade de Deus, onde tudo que criou era muito bom, inclusive o homem. O criador entregou toda a criação para que o homem, como mordomo, administrasse. “E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra” – Gênesis 1:28.
Em seguida encontramos a conspiração do mal contra o bem, a queda do homem. “E ordenou o SENHOR Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente, Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás”... “E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela” – Gênesis 2:16,17; Gênesis 3:6). A história continua com a origem de um povo que foi escravizado e liberto, onde houve guerras e rumores de guerras, vitórias e derrotas. Homens incríveis são movidos pela fé, corajosos e ousados. Em contraste, outros são de má índole, presunçosos e arrogantes.
Reinos e reis se levantam e caem, muros que se constroem e muros que se desmoronam, soldados bravos e covardes. Períodos de fome e fartura, avivamento e morbidez, luz e trevas. Contrastes sempre visíveis do princípio aos dias atuais.
Mas o fato mais importante em todo o decorrer da história seja passado, presente ou futuro, já está escrito no romance mais belo, nas linhas das Sagradas Escrituras. Nelas encontramos o coração de Deus cheio de amor. Vemos sua revelação através de ações, expressões demostradas no Seu plano através da história e Seu soberano poder buscando incessantemente o homem para salvação. O amor de Deus é o amor “ágape”, o amor perfeito.
Destacaremos algumas ações de Deus demonstrando o seu amor. Ações das quais devemos imitá-lo.
Através de quais ações Deus demonstra Seu amor?
1. Renúncia – Filipenses 2:5-8.
“De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz” – Filipenses 2:5-8.
Em toda história bíblica encontramos Deus revelando seu filho Jesus. Há coisas que não tem explicação, como a trindade, apenas cremos. Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo que formam um único Deus, uma única pessoa.
Deus criou todas as coisas pelo poder de Sua Palavra. Constituiu um povo para si, o povo de Israel. Através de Israel trouxe o Messias, o Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus.
Imaginem! O próprio Deus enviou o seu Filho para salvar o homem do pecado. Jesus “sendo em forma de Deus”, ou seja, o próprio Deus onisciente, onipotente, onipresente, “esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens”. (Filipenses 2:6,7). Deixou Sua glória por amor de nós, pecadores.
Jesus Cristo renunciou a si mesmo e se entregou por amor. A lição fundamental do amor de Cristo é que devemos desistir de nossos próprios desejos pelo bem do outro. “Achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até a morte, e morte de cruz” – Filipense 2:8.
O pior tipo de morte existente, a morte de cruz, sujeitou-se Jesus. Ele não causou o nosso problema de pecado, mas Ele sacrificou-se para prover solução para o problema do pecado, onde a Bíblia diz: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” – João 3:16.
Somos exortados a recebê-lo como Senhor e Salvador de nossas vidas e que haja em nós o mesmo sentimento que houve em Jesus Cristo, renúncia.
Através de quais ações Deus demonstra Seu amor?
2. Dedicação – Romanos 5:5-11.
 “E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado. Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios. Porque apenas alguém morrerá por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém ouse morrer. Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, tendo sido já reconciliados, seremos salvos pela sua vida. E não somente isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora alcançamos a reconciliação.” Romanos 5:5-11.
Quando falamos de amor não podemos deixar de enfatizar a dedicação. Secularmente, quando as pessoas dizem amar alguém, dedicam tempo e dinheiro para conquistar o outro. Infelizmente, muitas vezes observamos uma busca egoísta para conseguir apenas o interesse próprio. Depois que conseguiu o que quer vem o desinteresse pelo outro.
No amor de Deus é diferente porque visa à alma do homem. Jesus Cristo vem sendo anunciado desde o Gênesis na promessa do Salvador, que veio no transcorrer da história, sendo descrito nas Escrituras a Sua morte e vitória sobre a morte.
Jesus cumpriu plenamente a vontade de Deus Pai, não atentou para si mesmo, mas para nós, pecadores. “Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” – Romanos 5:8.
Observamos que Jesus Cristo cumpriu com dedicação o plano de Deus para reconciliar consigo mesmo o homem. “Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, tendo sido já reconciliados, seremos salvos pela sua vida” – Romanos 5:10.
Através de quais ações Deus demonstra Seu amor?
3. Comunhão – 1ª João 1:1-7.
“O QUE era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida (Porque a vida foi manifestada, e nós a vimos, e testificamos dela, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai, e nos foi manifestada); O que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai, e com seu Filho Jesus Cristo. Estas coisas vos escrevemos, para que o vosso gozo se cumpra. E esta é a mensagem que dele ouvimos, e vos anunciamos: que Deus é luz, e não há nele trevas nenhumas. Se dissermos que temos comunhão com ele, e andarmos em trevas, mentimos, e não praticamos a verdade. Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado”. 1ª João 1:1-7.
É interessante pensar que quando estamos interessados em alguém queremos estar juntos. Pais com filhos, irmãos, amigos, casais de namorados, cônjuges, possuem uma comum união. Quanto mais tempo juntos, mais afinidade, mais carinho, mais amor, mais dedicação, mais renúncia, mais em comum.
Uma vez conhecedores de Jesus Cristo, do benefício de Seu amor, devemos querer estar junto dele. Conhecer melhor o Salvador Jesus, pensar nas coisas que Ele pensa, ter o mesmo sentimento, desenvolver o mesmo amor.
O gozo, a paz só pode ser completa em união com o Salvador Jesus. “Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado”... “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça” – 1ª João 1:7,9.
Conclusão
Jesus Cristo renunciou sua vida, dedicou-se a você, pecador e agora quer ter comunhão com você. Para isso, é preciso que você o receba como Salvador e Senhor de sua vida e assim como Ele fez, renuncie seus desejos e dedique-se a Ele servindo-o com todo o amor com que Ele o amou.
Pr. Renato 

“Não os impeçais, porque dos tais é o reino de Deus”.

“Não os impeçais, porque dos tais é o reino de Deus”.
“E traziam-lhe meninos para que lhes tocasse, mas os discípulos repreendiam aos que lhos traziam. Jesus, porém, vendo isto, indignou-se, e disse-lhes: Deixai vir os meninos a mim, e não os impeçais; porque dos tais é o reino de Deus. Em verdade vos digo que qualquer que não receber o reino de Deus como menino, de maneira nenhuma entrará nele. E, tomando-os nos seus braços, e impondo-lhes as mãos, os abençoou”. Marcos 10:13-16.
Será que existe uma tarefa mais nobre do que esta? A de levar crianças para Jesus? Certamente que não! Existe um toque melhor do que o toque de Jesus? Certamente que não!
As crianças nos nossos dias estão sendo tocadas por mãos sujas. Elas sofrem abusos da pornografia infantil, abandono, são aliciadas pelo tráfico de entorpecente, tem a infância destruída.
Porque devemos levar as crianças até Jesus?
1. Porque são pecadoras – Salmos 51:5.
“Eis que em iniqüidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe.” – Salmos 51:5.
A Bíblia declara que nascemos pecadores. Herdamos o pecado. “Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer...Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” – Romanos 3:10,23. A Bíblia diz que todos pecaram, não exclui ninguém, nem mesmo as crianças.
“E traziam-lhe meninos para que lhes tocasse, mas os discípulos repreendiam aos que lhos traziamMarcos 10:13. Observe que os discípulos repreendia àqueles que levavam as crianças até Jesus. Os pais não agem diferente dos discípulos nos dias de hoje. Eles pecam quando omitem a educação cristã de seus filhos. Talvez a idéia que tenham é que as suas crianças não precisam de Jesus. Mas isso não é verdade.
Deus nos ordena ensinar os filhos para que conheçam o Senhor. Portanto, desde o início combinemos no “ABC” o nome de Jesus. Que crianças leiam as suas primeiras histórias da Bíblia, que são ricas e há encanto que atrai as mentes.
Vós pais não sejam culpados de esquecer de treinar seus filhos e conduzi-los até aos pés de Jesus. Não sejam culpados do sangue de vossos filhos ignorando a Salvação que somente há em Jesus Cristo.
Infelizmente há líderes e pastores que ignoram as crianças e nos cultos quase sempre não há nada que ofereça a elas no sentido de levá-las a Jesus.
Porque devemos levar as crianças até Jesus?
2. Porque Jesus se importa com as crianças – Marcos 10:14,16.
 “Jesus, porém, vendo isto, indignou-se, e disse-lhes: Deixai vir os meninos a mim, e não os impeçais; porque dos tais é o reino de Deus.”.... “E, tomando-os nos seus braços, e impondo-lhes as mãos, os abençoou”. Marcos 10:14,16.
O Senhor Jesus indignou-se por essas crianças serem empurradas para longe dele, os doces pequeninos. Os discípulos impediam as crianças de chegarem até Ele.
Os discípulos estavam acostumados a ver aproximar-se de Jesus os enfermos, necessitados e pecadores. Eles não viam importância nas crianças e nem necessidade delas para estarem na presença de Jesus.
Jesus as tinha com grande importância e ensinou os discípulos a vê-las com importância. Ele as recebeu em seus braços que retribuíram em amor reverente. O Senhor Jesus sabe que elas necessitam de perdão porque nasceram com o pecado herdado. “Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe” – Salmos 51:5.
Porque devemos levar as crianças até Jesus?
3. Porque as crianças possuem corações férteis – Marcos 10:15.
“Em verdade vos digo que qualquer que não receber o reino de Deus como menino, de maneira nenhuma entrará nele”. Marcos 10:15.
Qual é a melhor idade para alguém vir a Cristo? Sessenta anos é uma boa idade. Vinte anos é ainda melhor. Quinze anos é melhor ainda. Mas é muito melhor confiar em Jesus Cristo com dez, oito ou seis anos! Quase a vida inteira para viver por Cristo.
Quando bem pequenas as crianças são sinceras, verdadeiras, humildes, confiantes, dependentes e sempre desejosas a aprender. Quando as vemos estão em ambientes alegres, gostam de estar juntas umas das outras. Por isso que devemos ser semelhantes às crianças.
Não há tradições e costumes arraigados em seus corações. “Portanto, aquele que se tornar humilde como este menino, esse é o maior no reino dos céus”... “Assim, também, não é vontade de vosso Pai, que está nos céus, que um destes pequeninos se perca” – Mateus 18:4,14.
Conclusão
Não sejamos repreendidos pelo Senhor por nos tornar uma barreira ou obstáculo para as crianças.
Pr. Renato 

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Ajuste de Contas

Ajuste De Contas – Mateus 25:14-30
“De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus” – Romanos 14:12.
Vivemos em um país regido por leis, decretos, diretrizes, estatutos e regulamentos que definem os direitos e deveres dos cidadãos. Quando alguém fere qualquer dos deveres de cidadão é cobrado o cumprimento do dever sob pena de punição. Cabe ao cidadão requerer os direitos juntos aos órgãos competentes para que possa recebê-los. Quando temos que prestar contas nos perguntamos: será que está tudo certo?
Não devemos esquecer que Deus nos deixou leis, decretos, estatutos, testemunhos em sua Palavra para definir o nosso andar e nos garantir sem precisar de reivindicação os direitos já pré-estabelecidos pelo Seu eterno poder quando cumprimos a Sua vontade. Os salvos em Jesus Cristo devem se lembrar de que são cidadãos do céu. "Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus" – Efésios 2:19. Não devemos ignorar as leis de Deus.
A Bíblia declara que todos prestarão contas a Deus. “Porque está escrito: Como eu vivo, diz o Senhor, que todo o joelho se dobrará a mim, E toda a língua confessará a Deus. De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus” – Romanos 14:11-12. Portanto, nossa vida é contabilizada, nossos atos são registrados no céu e precisaremos prestar contas dos nossos dons e talentos. Jesus falou sobre prestação de contas na parábola dos talentos.
O que é preciso para uma boa prestação de contas?
1. É preciso responsabilidade – Mateus 25:14.
“Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens” – Mateus 25:14.
Nesta passagem bíblica encontramos um senhor distribuindo talentos e delegando responsabilidade. Um talento era dinheiro de prata. Era o maior valor monetário daquela época e representava o trabalho de muitos anos. Portanto, os valores que os servos receberam eram elevados. O texto diz que “entregou-lhes os seus bens”. O senhor destes servos cria na responsabilidade deles. Deus exige trabalho responsável de seus servos.
Paulo diz: “Mas pela graça de Deus sou o que sou; e a sua graça para comigo não foi vã, antes trabalhei muito mais do que todos eles; todavia não eu, mas a graça de Deus, que está comigo” – 1ª Coríntios 15:10. O apóstolo Paulo entendeu a responsabilidade que foi lhe outorgada trabalhando arduamente pelo seu Senhor.
É preciso entender que temos responsabilidade e que somos cooperadores de Deus. "Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus" – 1ª Coríntios 3:9. “E nós, cooperando também com ele, vos exortamos a que não recebais a graça de Deus em vão” 2ª Coríntios 6:1.
No momento em que os servos fossem chamados para junto de seu senhor seria para prestar contas, não importava o tempo que seu senhor levaria para voltar. Durante esse tempo o senhor exigia responsabilidade e prestação de contas do que é seu.
“Tudo o que o SENHOR quis, fez, nos céus e na terra, nos mares e em todos os abismos” – Salmos 135:6. “Do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam. Porque ele a fundou sobre os mares e a firmou sobre os rios.” – Salmos 24:1-2. Deus fez tudo o que existe é dono de tudo, inclusive de nossos talentos e a Ele devemos prestar contas. A responsabilidade é individual. “De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus” – Romanos 14:12.
O que é preciso para uma boa prestação de contas?
2. É preciso zelo – Mateus 25:15,19.
“E a um deu cinco talentos, e a outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe”... “E muito tempo depois veio o senhor daqueles servos, e fez contas com eles” – Mateus 25:15,19.
Nesta parábola o Senhor Jesus diz que foi distribuído talentos conforme a capacidade de cada um. Um talento era dinheiro de prata. Era o maior valor monetário daquela época e representava o trabalho de muitos anos. Portanto, os valores que os servos receberam eram elevados. Quando da volta do senhor, crendo no zelo de seus servos “fez contas com eles”.
O Espírito Santo nos concede dons, a uns confia mais e a outros menos. Os dons são diferentes, mas sempre representam uma soma elevada. É interessante pensar que os dons foram distribuídos “a cada um segundo a sua capacidade”.
Sabemos que o Espírito Santo distribui os dons conforme quer. “Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer” – 1ª Coríntios 12:11.
Será que Deus leva em conta o quanto nos empenhamos e buscamos os dons espirituais? A Palavra de Deus responde a pergunta dizendo: “Portanto, procurai com zelo os melhores dons; e eu vos mostrarei um caminho mais excelente” – 1ª Coríntios 12:31.
 Vemos como é importante o zelo espiritual, o desejo de crescer e servir ao Senhor cada vez melhor. Aquele que não desenvolveu rendimento ao seu talento não tinha o desejo de crescer e servir ao seu senhor. “Mas, chegando também o que recebera um talento, disse: Senhor, eu conhecia-te, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste; E, atemorizado, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu” – Mateus 25:24-25.
Isso significa que Deus quer usar os dons naturais que nos deu e quer aperfeiçoá-los para o Seu serviço e conforme vamos crescendo na Sua graça, nos aperfeiçoa com outros dons como evangelismo, ensino e proclamação das Escrituras, etc.
 O que é preciso para uma boa prestação de contas?
3. É preciso fidelidade – Mateus 25:15,19.
“E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor”... “Disse-lhe o seu SENHOR: Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor” – Mateus 25:21,23.
Não importa se recebemos muito ou pouco, o que importa é sermos achados fiéis com os talentos que nos foi confiado. A Bíblia declara que “Que os homens nos considerem como ministros de Cristo, e despenseiros dos mistérios de Deus. Além disso, requer-se dos despenseiros que cada um se ache fiel” – 1ª Coríntios 4:1-2.
Uma dona de casa pode ser achada mais fiel do que um evangelista que usou pouco o seu dom. Não importa qual o seu dom e sim o quanto você usa e o desenvolve.
Conta-se uma história de uma mulher cega, com idade de 70 anos que tinha uma Bíblia em francês que muito estimava. Certo dia ao receber um missionário em seu lar ela pediu que aquele homem destacasse em vermelho o texto bíblico João 3:16 – “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. Sem muito entender, aquele missionário assim o fez. O que será que uma mulher faria com um texto em vermelho se não o podia ler?
Quando surgiu isso em seu coração ela mesma não questionou e apenas solicitou que alguém assim o fizesse por ela. Conta a história que de alguma maneira ela conseguia chegar à porta da escola. Ao ouvir a chegada de algum aluno próximo de si, ela indagava: – Foi bem na aula de francês? Todos diziam que sim. Então ela pedia que lesse em francês João 3:16 e perguntava se entendia o que lia. Quando alguém dizia que não compreendia, ela apresentava o Evangelho a partir dessa passagem bíblica. Mais tarde descobriu-se que alguns alunos haviam sido salvos pelo testemunho da mulher cega e se tornaram pregadores do Evangelho de Cristo.
A mulher cega desenvolveu o dom que Deus lhe deu independente da sua deficiência física. No muito ou no pouco seja fiel com o dom que Deus lhe repartiu.
Conclusão
Que Deus nos ajude e nos encontre usando os dons que nos repartiu com responsabilidade, zelo e fidelidade. Que possamos ouvir do Senhor Jesus: “Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor”.
Pr. Renato 

sábado, 9 de abril de 2011

A indigestão do Instantâneo


A Indigestão do instantâneo.
“Das profundezas a ti clamo, ó Senhor. Senhor, escuta a minha voz; sejam os teus ouvidos atentos à voz das minhas súplicas. Se tu, Senhor, observares as iniquidades, Senhor, quem subsistirá? Mas contigo está o perdão, para que sejas temido. Aguardo ao Senhor; a minha alma o aguarda, e espero na sua palavra. A minha alma anseia pelo Senhor, mais do que os guardas pela manhã, mais do que aqueles que guardam pela manhã. Espere Israel no Senhor, porque no Senhor há misericórdia, e nele há abundante redenção. E ele remirá a Israel de todas as suas iniquidades.” Salmos 130:1-8.
Vivemos um período em que tudo acontece muito rápido. Esperar não é o forte das pessoas. Estamos vivenciando a geração do instantâneo. Somos bombardeados pelo “fast food” (comida rápida em inglês), obtenção de respostas rápidas, locomoção rápida, etc.
Comida instantânea pode ser comprada no supermercado para micro-ondas ou estabelecimentos de lanche rápido conhecido como “fast food”. Estabelecimentos de lanche rápido que ainda oferecem serviços como “drive-thru”, que é um tipo de serviço prestado por uma empresa que permite aos clientes comprar produtos sem sair de seus carros.
Respostas instantâneas são obtidas através da internet, sites de relacionamentos, email, msn, sites de busca e outros. A internet tem propiciado resposta instantânea para todo tipo de assunto.
A locomoção instantânea tem ocorrido através de carros cada vez mais velozes, metrô, trem bala. Vivenciamos ainda a acessibilidade da ponte aérea com preços mais acessível à sociedade. Os empresários se locomovem em seus jatinhos particulares ou helicópteros.
Eu não tenho nada contra o instantâneo e inclusive me beneficio das ferramentas disponibilizadas para tornar o cotidiano mais rápido e prático. O problema está quando o instantâneo invade áreas da vida na qual não deveria.
No contexto em que vivemos esperar se tornou uma tarefa difícil para uma sociedade que aprendeu ter tudo muito rápido. Por isso temos produzido em nossa sociedade crianças birrentas, adultos impaciente, depressivos e raivosos.
Todas as coisas tem seguido o modismo do instantâneo. Tudo se tornou precoce. Na vida toda ação gera um resultado que traz uma consequência. Veja o exemplo da precocidade sexual.
 O modismo do instantâneo tem afetado a vida das pessoas na área espiritual.

As pessoas ignoram a Deus e buscam apenas a satisfação pessoal. Deus se torna para essas pessoas o mecanismo de atingir os objetivos desta vida. Deus não se deixa escarnecer e nem barganha com o homem. “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará” – Gálatas 6:7.
O que aprendemos com o salmista?
1. Devemos esperar no Senhor com PACIÊNCIA – Salmos 130:5-6.
“Aguardo ao Senhor; a minha alma o aguarda, e espero na sua palavra. A minha alma anseia pelo Senhor, mais do que os guardas pela manhã, mais do que aqueles que guardam pela manhã”. Salmos 130:5-6.
O salmista está em grande aperto e clama ao Senhor. Quando tudo parece perdido devemos clamar ao Senhor, o único que pode ouvir o nosso clamor. Devemos esperar em Deus.
Esperar não é algo fácil de fazer. Não somos pacientes. Conforme o dicionário paciência é a qualidade de paciente, perseverança tranquila. Paciente é aquele que espera serenamente um resultado, tranquila, persevera. Quando as pessoas estão em um hospital devem esperar pacientemente o atendimento, os exames, os médicos, o resultado, a cura. É no hospital que a pessoa é chamada de paciente.
Geralmente a falta de paciência nos leva a preocupação e tentamos fazer a coisa funcionar à nossa maneira. O grande perigo é que essa atitude não nos permite parar, ouvir e saber a vontade de Deus. Estaremos ocupados demais para ouvir. “Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus; serei exaltado entre os gentios; serei exaltado sobre a terra” – Salmos 46:10. A falta da paciência não nos permite enxergar a grandeza de nosso Deus.
Devemos reservar tempo para buscar Deus e esperar por sua resposta. Teremos melhores e incomparáveis resultados. “Mas os que esperam no SENHOR renovarão as forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão” – Isaías 40:31.
O que aprendemos com o salmista?
2. Devemos esperar no Senhor com ORAÇÃO – Salmos 130:1-2.
“Das profundezas a ti clamo, ó SENHOR. Senhor, escuta a minha voz; sejam os teus ouvidos atentos à voz das minhas súplicas”. Salmos 130:1-2.
O salmista desesperado pede a Deus que o ouça. Para obter resposta de Deus o primeiro passo é orar.
A falta de oração é pecado. “E quanto a mim, longe de mim que eu peque contra o SENHOR, deixando de orar por vós; antes vos ensinarei o caminho bom e direito. Tão-somente temei ao SENHOR, e servi-o fielmente com todo o vosso coração; porque vede quão grandiosas coisas vos fez” – 1º Samuel 12:23-24.
Diante das dificuldades o lugar que devemos ir é até a presença de Deus em oração. O salmista anela ansioso pela presença de Deus. “A minha alma anseia pelo Senhor, mais do que os guardas pela manhã, mais do que aqueles que guardam pela manhã” – Salmos 130:6.
O salmista não somente esperava a resposta, mas também queria sentir a presença de Deus. “DEUS é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia” – Salmo 46:1.
O que aprendemos com o salmista?
3. Devemos esperar no Senhor com PROPÓSITO – Salmos 130:7-8.
“Espere Israel no SENHOR, porque no SENHOR há misericórdia, e nele há abundante redenção. E ele remirá a Israel de todas as suas iniquidades”. Salmos 130:7-8.
Devemos esperar no Senhor com o propósito de fazer Deus o centro de nossa vida. O salmista decidiu ouvir tão somente a voz de Deus.
É bem verdade que diante de dificuldades aparecem muitos palpiteiros de plantão. Há pessoas que nos aconselham segundo os conceitos deste mundo, diz que se o coração manda fazer então faça. A Bíblia declara que “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?” – Jeremias 17:9. A Bíblia diz que “Não havendo sábios conselhos, o povo cai, mas na multidão de conselhos há segurança” – Provérbios 11:14.
A Bíblia fala de sábios conselhos e nada melhor do que buscar no livro onde há sabedoria divina, as Sagradas Escrituras. Todo conselho que provém das Escrituras é digno de crédito. Não despreze os conselhos de Deus. “Eu, o SENHOR, esquadrinho o coração e provo os rins; e isto para dar a cada um segundo os seus caminhos e segundo o fruto das suas ações” – Jeremias 17:10.
O salmista desprezou qualquer outro conselho ou qualquer outro plano. Somente o plano, o conselho de Deus é o melhor e aprovado. “Ó minha alma, espera somente em Deus, porque dele vem a minha esperança. Só ele é a minha rocha e a minha salvação; é a minha defesa; não serei abalado. Em Deus está a minha salvação e a minha glória; a rocha da minha fortaleza, e o meu refúgio estão em Deus. Confiai nele, ó povo, em todos os tempos; derramai perante ele o vosso coração. Deus é o nosso refúgio (Selá)” – Salmos 62:5-8.
Conclusão
Quando focamos em nós, no “eu” os resultados são desastrosos. O “eu” leva a pensar em si mesmo, passa por cima dos outros e altera a verdade em mentira. Espera no Senhor com Paciência, com Oração e com o Propósito de fazê-lo o centro de sua vida e terá os melhores e incomparáveis resultados.
Pr. Renato