domingo, 2 de setembro de 2012

Jesus o Maior Homem de Todos os Tempos Eternamente!


Jesus o Maior Homem de todos os tempos eternamente!

“Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem” - 1ª Timóteo 2:5.
Está sendo feita uma pesquisa através de um programa de televisão “qual é o maior brasileiro de todos os tempos”? Dentre as personagens que passaram neste programa estão personalidades históricas, autoridades, esportistas, apresentadores, religiosos e pessoas das mais variadas posições. Todas essas personalidades possuem seguidores e admiradores de seus feitos e obras. É declarado sobre o seu legado, caráter, liderança, coragem e compaixão que tiveram. Todas essas personalidades mais cedo ou mais tarde cairão no vale do esquecimento e seus atos e feitos um dia perecerão.
Na Bíblia encontramos muitos homens que fizeram a diferença em seu tempo e esses terão seus feitos para eternidade. O que dizer de Abel que depois de morto ainda fala, de Noé que foi conhecido como o pregoeiro da justiça salvando a si e a família, de Abraão conhecido como amigo de Deus que creu contra a esperança de um corpo já amortecido pela velhice que pudesse gerar a posteridade em Isaque, de Pedro que afoito nas respostas declarava verdades eternas e que de rude homem transformou em terno homem pronto a sofrer por Cristo. De todos esses que terão seu tesouro em depósito na eternidade, há um que é sobre todos.
Há um que é o maior homem de todos os tempos, declarado Deus em poder e glória e que de eternidade a eternidade é Deus - Salmos 90:2. O nome desse é Jesus, o Emanuel. Jesus foi um homem simples, inconfundível, afável, sábio, o Maior Homem de Todos os Tempos.
Ao nascer em Belém da Judéia, um coral angelical declarava aos pastores a sua vontade para com os homens: “Glória a Deus nas alturas, Paz na terra, boa vontade para com os homens” – Lucas 2:14. O menino Deus nascia.
Com doze anos de idade já era Mestre das coisas concernentes ao Reino de Deus e tinha respostas para todas as indagações dos doutores que ficavam maravilhados com as respostas do Filho do simples carpinteiro José e filho de Maria, lá de Nazaré.
Jesus muda a rotina de Israel, o povo que ia as sinagogas para ouvir mensagens da Lei Mosaica, agora escutava O Maior Pregador de Todos os Tempos, nas praias da Galiléia, ele incendiava os corações com suas palavras, pessoas rudes voltavam a ter sentimentos de afabilidade, homens cruéis voltavam a sentir uma ponta de amor nos seus corações, covardes se transformavam em corajosos a cada mensagem sua, mentirosos sentiam vergonha e ansiavam falar a verdade um para com o outro.
O olhar de Jesus tinha a amplitude do amor, ele via o interior humano, os sentimentos, Ele conhecia o profundo e o escondido e até hoje este Mesmo Jesus nos vê, acredite e confie nele. Ele é fascinante, a sua História é a mais contada. Daqui a cem anos se ele não tiver voltado, seremos apenas uma foto de álbum de família, mas Ele continuará sendo O Maior Homem de Todos os Tempos. É este Jesus que me laçou com laços de amor e pela sua misericórdia me libertou do pecado.
Mas o que faz Jesus o maior homem de todos os tempos?
1.     Seu nascimento – Mateus 1:18-25; 2:1-6.
Ouvimos os relatos tão maravilhosos registrados nos Evangelhos: A visita dos magos, o anúncio do nascimento de Jesus a uma mulher chamada Maria, o sonho de José, a manifestação angelical dos anjos cantando música celestial aos pastores, a experiência de Ana e Simeão. Não podemos esquecer a singularidade do seu nascimento.
O Evangelista Mateus faz uma referência a uma profecia especifica dada pelo Profeta Isaias, cerca de 700 anos antes do nascimento de Jesus. Esta profecia fala que uma virgem daria luz a um filho.

As Profecias nos ensinam algumas coisas muito importantes em relação a história e nos mostram um Deus sábio, providente, amoroso e poderoso. A história humana não é uma sucessão de eventos casuais, mas é resultado de uma ação de Deus. Ele não apenas intervém na história, mas faz a história, intervindo, elaborando e cumprindo o seu plano conforme a afirmação do apóstolo Paulo: “vindo a plenitude do tempo, Deus enviou Jesus, nascido de uma mulher” - Gálatas 4:4.
Jesus nasceu no tempo de Deus e no lugar determinado por Deus. Miquéias, outro profeta do Antigo Testamento afirmou até mesmo o local onde ele nasceria. “tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade” (Miquéias 5:2 confere com Mateus 2:6). Jesus é o centro da história de Deus.
Jesus nasce de um virgem, um rei que nasce numa estrebaria, colocado ao lado de animais dentro de um coxo em contraste com os luxuosos palácios e berços da dinastia romana. Os judeus esperavam um messias glorioso, Jesus se apresenta como um servo sofredor e homem de dores.
Deus se revela aos pastores, num local deserto. O palácio ignora as grandes realidades espirituais que surgem na simplicidade de seu nascimento. Deus também decide se revelar aos magos que moravam muito longe de Israel, vindos do Oriente, guiados por uma estrela.
Deus se revela a pessoas simples como Simeão e Ana, que viviam a expectativa da vinda do Messias, e não àqueles que ocupavam respeitáveis cargos na hierarquia da religião judaica como o sumo sacerdote e os senhores do Sinédrio, e nem aos reis romanos.
Deus vai formando assim um novo povo, nos mostra um Deus acessível, nascendo de forma humilde e singular para caminhar com os homens trazendo paz e boa vontade para com os homens.
Mas o que faz Jesus o maior homem de todos os tempos?
2.     Sua obra – João 19:23-30.
O Cristianismo é único e a razão da sua singularidade está na pessoa histórica e real de Jesus Cristo. Próximo da Páscoa dos judeus estava lá Jesus que conforme declarado por ele mesmo estava entregue nas mãos dos pecadores: “É necessário que o Filho do homem padeça muitas coisas, e seja rejeitado dos anciãos e dos escribas, e seja morto, e ressuscite ao terceiro dia” – Lucas 9:22.
Estava armado o espetáculo tanto procurado pelos principais dos judeus e anciãos do povo. Jerusalém cheia de peregrinos contemplava a mais dolorosa cena da história.
Jesus deu suas últimas instruções para os discípulos antes de mergulhar nas densas trevas daquela noite de sua prisão. Judas já havia vendido sua consciência por dinheiro para entregar o Mestre. Os discípulos estavam perturbados e aflitos. Na calada da noite, o sinédrio judaico, tomado de inveja, maquinava planos para condenar Jesus à morte.
Jesus haveria de glorificar o Pai com sua morte e abrir para nós a porta da redenção. Jesus acalma os discípulos, falando-lhes da Casa do Pai e do lugar que iria preparar para eles. Tomé, assaltado pela dúvida afirma não saber o caminho para onde Jesus vai. Respondeu-lhe Jesus: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” – João 14:6.
A obra de Jesus é o caminho que nos conduz a Deus. Aquele momento doloroso era também especial porque Jesus o único caminho para o Pai, abre as portas do céu ao dizer: “Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito” – João 19:30. Ele é a única vereda que nos conduz à eternidade de glória. Fora dele ninguém pode chegar ao céu. Jesus é o único mediador entre Deus e os homens. Ele é o caminho, ele é a porta, ele o único que pode nos tomar pela mão e nos reconciliar com Deus.
Jesus não é apenas a verdade que satisfaz a nossa mente, mas a verdade que dirige os nossos passos. Jesus é a verdadeira expressão do verdadeiro Deus. Ele é Deus feito carne. Ele é Deus Emanuel. Jesus é a verdade que liberta, a verdade que transforma e a verdade que satisfaz. Jesus é o autor da vida. Ele é o criador e o mantenedor da vida. Nele nos movemos e existimos.
Naquele momento era escrito na história aquilo que parecia derrota e a vitória das trevas em enganosa aparência. Entretanto, tratava apenas da glória e vitória de Deus perdoador que satisfazia a justiça fazendo seu próprio filho enfermar e morrer pelos pecadores.
“Está consumado” foi a declaração de que a porta do céu estaria aberta para todos que em seu nome cressem, que o plano estava satisfeito e em breve a morte não poderia contê-lo ressuscitando ao terceiro dia. A obra de Jesus é singular e o faz o maior homem de todos os tempos e eternamente.
Mas o que faz Jesus o maior homem de todos os tempos?
3.     Sua Salvação – Lucas 2:8-15.
Jesus é o anuncio da Salvação em seu nascimento e obra. Nasceu o Salvador. Quem precisa de salvação? Salvação é para pessoas que se reconhecem pecadoras e arrependidas não sabem mais o que fazer.
A Bíblia diz que Jesus veio buscar e salvar o perdido: “Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido” - Lucas 19:10. Devemos pensar sobre isto.
Como posso estar perdido se tenho casa, endereço fixo, um bom trabalho, uma religião, uma família, sou bondoso, caridoso? E a tua alma para onde vai após essa vida? Se tu sabes com certeza, graças a Deus por isso, mas se a incerteza te atropela e te enche de dúvida, meu amigo você está perdido, sem direção, sem certeza, cheio de dúvidas.
 “Hoje vos nasceu o Salvador”. Jesus é o seu nome. Ele veio para nos salvar. Que grande noticia seu nascimento nos traz! ”Está consumado”, ele mesmo disse. Jesus consumou o plano até o fim para que em si mesmo levasse os nossos pecados. Outra grande notícia!
Nele encontramos a graça de Deus disponível a todos nós. Vamos encontrar este maravilhoso Deus, que sendo Senhor da terra e dos céus, Senhor da história, resolveu ainda se tornar homem e caminhar entre nós.
Seu legado é incomparável, dá salvação a todo que n’Êle crê. Seu caráter inconfundível não havendo nenhum pecado é a demonstração do amor de Deus. Sua liderança era incomum porque serviu a todos e foi sobre todos entregando a si mesmo a morte e morte de cruz. Sua coragem sublime que se esvaziou a si mesmo tomando forma de homem. Sua compaixão única morrendo por nós sendo nós ainda pecadores.
Conclusão.
Não nos resta dúvida que não houve e nem haverá homem maior que Jesus, que nasceu numa estrebaria, recebeu chagas nas mãos e coroa de espinhos na cabeça, que morreu por nós quando nós erámos ainda pecadores, foi recebido nos céus com glória, e retornará com grande glória e poder.
Pr. Renato 
http://bibliaespadadaverdade.blogspot.com

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Só no Seu Precioso Sangue

“Só no Seu Precioso Sangue”
Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais, Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado”. 1ª Pedro 1:18-19.
Muitos homens foram considerados de valor pelas suas vidas e obras. O Senhor Jesus Cristo, embora honrado como homem de grande valor, é estimado, sobretudo pela Sua morte, por meio da qual os homens são reconciliados com Deus. "Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem." 1ª Timóteo 2:5.
“Só no Seu Precioso Sangue”. Esse pensamento deve permear as nossas mentes todos os dias de nosso viver. Quem mais poderia nos livrar da culpa e do pecado? Sistemas religiosos e seus líderes podem levantar as suas vozes para propagar suas crenças e ritos, mas podem livrá-los da culpa e mancha que o pecado produz em todo ser humano? Portanto, cantemos e nos alegremos:
“Oh! Que preciosa paz,
Que vem da sua cruz,
A qual me dá Jesus
Pelo seu precioso sangue!”
E todos os crentes em Cristo Jesus ecoam as vozes dizendo: “Só no Seu Precioso Sangue”.
1. Getsêmani : Lc. 22:39-45.
Jesus se reuniu com os discípulos para a ceia da Páscoa e falou-lhes muitas coisas concernentes a Nova Aliança. Jesus se referia de seu sangue que seria vertido na cruz do calvário e seria lembrado como memorial de sua obra de salvação.
No monte das Oliveiras, no jardim do Getsemani, disse Jesus: “Assentai-vos aqui, enquanto vou além a orar” – Mateus 26:36.
Jesus orou no jardim em agonia e sangue. O Senhor Jesus começou ali derramar gotas de sangue, derramou a sua alma em agonia. Brevemente não somente cairiam gotas de sangue, mas seria vertido seu sangue na cruz do calvário por nossos pecados.
            Jesus começou a sentir o peso do pecado humano recaindo sobre si. Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar” – Isaías 53:10a.
 Porque “Só no Seu Precioso Sangue” há Salvação.
2. Traição de Judas: Lc. 21:37-22:-6.
            Ao mesmo tempo em que o sinédrio estava assentado e consultando como mataria Jesus, Satanás que é inimigo de Deus colocou no coração de Judas traí-lo. Como isso poderia ser feito? Satanás, como diz a Bíblia: “Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar” – 1ª Pedro 5:8.
            Foi apenas necessário despertar e trabalhar as corrupções do coração de Judas, fisgá-lo pelas suas tentações agradáveis a sua malícia e avareza. Tiago escreve: "Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência." Tiago 1:14.
            A traição de Judas foi uma negociação muito simples. Judas motivado pela sua concupiscência vendeu Jesus por trinta moedas de prata.  Judas traiu Jesus primeiramente em seu coração buscando o seu próprio interesse e lhe entregou de fato no jardim do Getsemani.Satan, the Unseen Enemy (22:3)It's a pretty simple negotiation.
Diferente de Judas, entregue a si mesmo a Jesus Cristo, porque “Só no Seu Precioso Sangue” há Salvação.
3. Negação de Pedro – Lc. 22:54-62.
No frio da madrugada, o impetuoso Pedro aquentando-se pelo fogo no pátio do palácio do sumo sacerdote, negou veementemente conhecer o Senhor Jesus. Pedro negou a Cristo e que era seu discípulo por causa da aflição e perigo. Aquele que uma vez diz uma mentira é fortemente tentado a persistir nela quando por inúmeras vezes acerca dela for indagado.
O Senhor Jesus olhou para Pedro com ternura, mas para Pedro era como se perguntasse: Tu não me conheces, Pedro? O mesmo Pedro que confessou diante dos demais discípulos ser Jesus o Filho do Deus Altíssimo e que de pronto prometeu solenemente que nunca o negaria.
Que olhar meigo e terno de Jesus! Era um olhar de ajuda, compassivo que dizia: Tu caíste e Eu te ajudo a levantar! Era um olhar de direção para Pedro cair em si mesmo. Um olhar significativo o transportando para a graça de Jesus, capacitando Pedro a arrepender-se.
A graça de Deus é abundante no olhar de Cristo, a graça que restaura Pedro na noite em que ele o negou. A graça de Deus que traz à consciência que cometeu pecado contra Deus e traz o triste e amargo sabor do pecado levando ao choro amargo e arrependimento de Pedro, trazendo o consequente alívio do perdão de Deus por Jesus Cristo nosso Senhor.
A graça de Deus é por Jesus Cristo nosso Senhor porque “Só no Seu Precioso Sangue” há Salvação.
4. Escarnecimento – Lc. 22:63-71.
Enquanto estava detido e durante toda crucificação as pessoas zombavam e feriam Jesus. Diante do Sinédrio, cuspiram, esbofetearam, acusaram de blasfêmia e o condenaram. Os soldados romanos zombaram colocando uma capa escarlate, uma coroa de espinhos e o açoitaram sem piedade. As pessoas que ouviram os seus ensinamentos, viram os seus milagres, meneavam as cabeças em sinal de reprovação e zombaria.
            A zombaria dos homens não afastou Jesus de sua missão, nem impediu que fosse vitorioso. É imprescindível que nós que o servimos hoje não permitamos que a zombaria com relação a nossa fé nos impeça de servir ao Senhor.
A graça de Deus está acima de qualquer coisa que esse mundo possa oferecer ou fazer porque nada se compara com Cristo que nos comprou com alto preço, com derramamento de seu próprio sangue.  “Só no Seu Precioso Sangue” há Salvação.
5. Crucificação – Lc. 23:33-48.
Jesus ficou pendurado em agonia e vergonha. Em Isaías 53:1-6 descreve em detalhe que Jesus iria sofrer, mas deixa claro repetidamente que era tudo por mim e por você. A cruz não era sobre a dor, era sobre o pagamento do pecado. “Porque o Filho do homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos” – Marcos 10:45.
Jesus estava satisfazendo as justas exigências de Deus para os nossos pecados, pagando a pena que os pecadores nunca poderiam pagar. Jesus tomou o nosso lugar, para pagar os nossos pecados e nos fazer livre. “Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus” - 2ª Coríntios 5:21.
“Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados” – 1ª Pedro 2:24.
Jesus aceitou a fé simples na sua pessoa e consequente comunhão no paraíso do nosso Senhor. Louvado seja Deus, há esperança além do túmulo. Esperança obtida “Só no Seu Precioso Sangue”. 
6. Ressurreição e volta: Lc. 24:1-9.
Porque buscais o vivente entre os mortos? Embora Cristo tivesse morrido estava vivendo agora e não deve ser procurado em um sepulcro.
Os anjos asseguravam que Ele havia ressuscitado dos mortos pelo seu próprio poder. Esses anjos não trazem do céu nenhum novo Evangelho, mas lembram as mulheres das Palavras de Cristo, que deveriam ensiná-las e aplica-las.
O sepulcro vazio é a prova da Sua ressurreição e da vitória sobre a morte. As mulheres diante do sepulcro ouvem dos anjos que anunciam novas de grande alegria: “Não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos como vos falou, estando ainda na Galiléia, Dizendo: Convém que o Filho do homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e ao terceiro dia ressuscite. E lembraram-se das suas palavras” – Lucas 24:6-8.
“Só no Seu Precioso Sangue” Jesus nos dá esperança viva e eficaz da ressurreição na Sua vinda.



Pr. Renato 

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Cidadão Celestial.


Cidadão Celestial – Hebreus 11:13-16.

As pessoas são moldadas pela história formada antes de seu nascimento e que vão no decorrer do crescimento de suas vidas, ajudar a formar o caráter. Caráter é aquilo que vai além da aparência, caráter é o que realmente somos.
A história de uma pessoa é formada pelos seus ascendentes, costumes e história recebida de seus pais, laços afetivos que firmam as gerações posteriores influenciando as vidas na formação do caráter e reescrevendo a história de suas famílias que influenciarão seus descendentes. A maioria das pessoas adota a religião praticante ou não de seus ascendentes, as suas escolhas também são assim influenciadas desta maneira. Mas cabe salientar que apesar dessas influências da história, cada um de nós é responsável pelas escolhas e decisões.
Não é diferente com a história cristã, que foi antes do novo nascimento em Cristo, formada pelo próprio Deus e é nos deixada como legado através da narrativa bíblica, sendo formada pela história, salmos, cartas e literaturas onde o autor é o próprio Deus. A história cristã é a declaração da criação e redenção, demonstrando os caminhos de Deus ao seu povo e ao corpo de Cristo. Portanto, cristão é todo aquele que depois do novo nascimento em Cristo, tem como verdadeira a história bíblica, tanto nos fatos como nos seus efeitos, praticando e obedecendo, fazendo as melhores escolhas conforme os ordenamentos do Senhor de seu país celeste.
Com a morte dos Apóstolos e a conclusão da perfeita Escritura Sagrada, homens, mulheres e crianças escreveram a história de mais de 2000 anos vivendo plenamente e seguindo a Cristo como bons cidadãos da nação celeste, dignos de serem colocados no rol dos heróis da fé descritos em Hebreus 11 que diz “Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam” – Hebreus 11:6.
Portanto, qual é a sua cidadania? Quisera eu, que todos aceitassem o Senhor Jesus como Senhor e Salvador, nascendo na família celeste, num país melhor, na nação celeste com melhores e mais excelentes promessas.
Pela graça bendita de nosso Deus, a nação celeste está cada dia mais próxima dos peregrinos que nasceram em Jesus Cristo, gerados novamente, que desejam e vêem ao longe a pátria celeste se aproximar.
Como cidadão do céu, como viver esta vida?  
1. Viver como Peregrinos nessa terra – “Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas; mas vendo-as de longe, e crendo-as e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra. Porque, os que isto dizem, claramente mostram que buscam uma pátria” – Hebreus 11:13-14.
Peregrinar significa viajar, andar longamente por lugares vários e distantes.
Devemos encarar esta vida como peregrinos, somos forasteiros e estrangeiros nessa terra. O estrangeiro não está na terra natal, não nasceu naquele país, não pensa ficar na terra onde se peregrina. Nessa terra estranha apenas trabalha, descansa e se faz as refeições, hospeda, pernoita e ao levantar prossegue a viagem para seu lar, para a sua pátria.
Convém ter isso em mente, lutando e apegando ao Senhor Jesus Cristo e ao seu reino, nosso país celestial. Vivemos aqui o tanto que o Senhor quiser, comendo, bebendo, plantando, trabalhando, construindo um lar e tudo mais o que o Senhor nos der, mas como peregrinos conscientes de que temos de deixar tudo isso para trás e seguir viagem. Deixando essa terra estranha, a hospedaria ruim e insegura e rumando para a pátria verdadeira, onde há certeza de paz, descanso e gozo eterno.
Não é uma peregrinação fácil, mas há uma tão grande nuvem de testemunhas que venceram pela fé. Testemunhas que pela fé em suas peregrinações “venceram reinos, praticaram a justiça, alcançaram promessas, fecharam as bocas dos leões, apagaram a força do fogo, escaparam do fio da espada, da fraqueza tiraram forças, na batalha se esforçaram, puseram em fuga os exércitos dos estranhos. As mulheres receberam pela ressurreição os seus mortos; uns foram torturados, não aceitando o seu livramento, para alcançarem uma melhor ressurreição; E outros experimentaram escárnios e açoites, e até cadeias e prisões. Foram apedrejados, serrados, tentados, mortos ao fio da espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos e maltratados (dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, e montes, e pelas covas e cavernas da terra” – Hebreus 11:33-38.
“Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas; mas vendo-as de longe, e crendo-as e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra– Hebreus 11:13.
Peregrinos que não se contaminaram com essa terra declarando em suas vidas o que está escrito em Filipenses 1:29: “Porque a vós vos foi concedido, em relação a Cristo, não somente crer nele, como também padecer por ele”; e mais, não se conformaram com este mundo e suas concupiscências.
E você tem recebido as promessas de Deus, vendo-as, e crendo-as e abraçando-as, confessando e vivendo como estrangeiros e peregrinos? Pois, assim devem viver os cidadãos da pátria celeste em tempo de peregrinação.
Como cidadão do céu, como viver esta vida?  
2. Viver como Cidadão da pátria celestial – “Mas agora desejam uma melhor, isto é, a celestial. Por isso também Deus não se envergonha deles, de se chamar seu Deus, porque já lhes preparou uma cidade” – Hebreus 11:16.
Enquanto estamos aqui nessa terra como peregrinos, desejando chegar à pátria celeste, não deve haver expectativa de permanência nessa terra. Deve possuir o suficiente, viver e morrer como se nada possuísse. Não deve desejar nenhuma reivindicação de solo terrestre, mas olhar para o país celestial, um país melhor.
Viver com o objetivo de falar do Senhor e Rei do país celestial, declará-lo Deus e seu amigo. Sim, amigo de Deus em relação plena de comunhão. Aos que assim procedem, Deus não se envergonha de ser chamado seu Deus.
Devemos viver de tal maneira que sejamos reconhecidos como peregrinos aptos a mostrar o caráter benfeitor, protetor e amigo de Deus. “Antes, santificai ao Senhor Deus em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós, tendo uma boa consciência, para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, fiquem confundidos os que blasfemam do vosso bom porte em Cristo” – 1ª Pedro 3:15-16.
Para os que assim vivem há uma cidade preparada, uma residência celestial, uma expectativa convicta do futuro de que se temos qualquer coisa permanente, está no céu. Convicção assegurada pela infalível Palavra de Deus. Nossa herança é celestial, de bênçãos espirituais, onde Deus é a nossa porção.
Compare as pátrias, a terrestre e a celeste. A pátria terrestre é cheia de vapores nocivos e pestilentos, cobertos por uma névoa e neblina, cheia de tempestades e tormentas, perseguições, frio e calafrios, fome, sede, cansaço, riquezas perecíveis, corpo sujeito ao pecado, doenças e morte, tentações satânicas, dúvidas, medos, incredulidade, tristezas e tribulações. Em contra partida a pátria celeste é de luz e glória, brisas deliciosas do amor divino, conforto do Espírito de Deus, calor do afeto divino, riquezas permanentes e satisfatórias, duráveis, seguras e certas, corpo glorificado e livre do pecado, moradores justos e santos: anjos, Deus Pai, Filho e Espírito Santo.
Conclusão
Aos que crêem no nome de Jesus, pela fé esperam uma “cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor é Deus” – Hebreus 11:10.
“Portanto nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta, olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus” – Hebreus 12:1-2.
Pr. Renato 

domingo, 13 de maio de 2012

Amor Sublime!


Amor Sublime!

“Enganosa é a beleza e vã a formosura, mas a mulher que teme ao SENHOR, essa sim será louvada” - Provérbios 31:30.
Ser mãe é uma dádiva de Deus. Ser mãe é receber de Deus um sublime dom. Ser mãe é gerar posteridade. Ser mãe é receber um singelo dom. É passar muitas noites acordadas, cansaços físicos, frustrações, renúncias, ingratidões, uma tarefa difícil e árdua.
Ser mãe não é simplesmente colocar uma criança no mundo. Ser mãe não é eximir-se de sua responsabilidade e repassá-la a outrem, como empregadas, babás, parentes, amigos e creches. Ninguém substitui o amor e o cuidado de uma mãe. As mães geram, alimentam, consolam, protegem, ensinam e amam.
Eu acredito no amor de mãe e sua importância na vida de seu filho. Esse amor é mais forte do que o aço, mais suave que o frescor do vento. Eu acredito que esse amor cicatriza feridas, derrete decepções, fortalece o filho para que fique de pé diante das adversidades.
Eu acredito que esse amor, mesmo no seu melhor, é apenas uma sombra do amor de Deus, uma silhueta de tudo que podemos esperar d’Ele, tanto nesta vida como no porvir.
O amor de mãe é sombra do amor de Deus, que usou uma virgem chamada Maria para que enviasse seu filho Jesus. Eu creio em Jesus Cristo, filho do Deus Altíssimo, que nos amou de uma forma sem par.
Mas infelizmente para alguns a maternidade é um acidente e nem sempre bem vinda. A outras a maternidade biológica não é possível por causa da esterilidade ou problemas de saúde. Há aquelas que digam que ser mãe não é muito bom, não é um mar de rosa e muito menos um caminho de benefícios.
Queridas mães e futuras mamães, para tornar mãe não é tão difícil, por outro lado, ser mãe é muito difícil.
Apesar de todos os obstáculos, armadilhas e sonhos desfeitos, para todas as fraldas sujas, paredes sujas, planos estragados, estamos falando de um belo ideal, uma parte natural do plano do criador Deus para trazer amor e carinho à luz.
Mães, meios da bênção sem par, o amor sublime e divino.
Como Deus usou a mãe para mostrar o seu amor?
1. Amor Revelado – Gênesis 3:15.
Deus criou a humanidade, homem e mulher os criou. Harmonia, comunhão, dependência de Deus havia até que o pecado abundou.
Deus ordenou ao homem e mulher que multiplicassem e enchessem toda a terra. O homem seria pai e a mulher seria mãe. Ambos desfrutam o benefício de Deus, a herança do Senhor.
A mancha do pecado passou a toda à humanidade e foi necessário o Senhor Deus expulsar Adão e Eva do jardim. Ainda que o pecado abundou Deus permaneceu com a ordem de homem e mulher gerarem a posteridade, as gerações futuras.
O Senhor Deus em sua maravilhosa graça revelou a Eva o seu plano para restauração da comunhão e aniquilar o pecado: “E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar. E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor, e a tua conceição; com dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará” – Gênesis 3:15-16.
O poderoso Deus nos faz surpreendente revelação que parafraseando seria: Da mulher que com dores continuará trazer posteridade, trarei o Salvador.
Eva quando teve a alegre nova de sua gravidez declarou: “Alcancei do SENHOR um homem” – Gênesis 4:1. Talvez ela tivesse achado que Caim seria o Salvador, mas logo caiu por terra porque Caim matou Abel.
Apesar das tristezas e marcas claras do pecado no homicídio praticado por Caim, Deus continuou pela posteridade de Adão e Eva lapidar a história para que a Salvação de Deus viesse da raça humana. “E tornou Adão a conhecer a sua mulher; e ela deu à luz um filho, e chamou o seu nome Sete; porque, disse ela, Deus me deu outro filho em lugar de Abel; porquanto Caim o matou” – Gênesis 4:25.
Se continuarmos a nossa paráfrase assim seria: Da mulher que com dores continuará trazer posteridade, trarei o Salvador, da semente da mulher, um milagre perfeito.
Eva teve muitos filhos, alcançou o favor do Senhor por muitas vezes. A uma mulher e mãe, Deus revelara seu surpreendente plano de Salvação que iria permear a história até que das gerações futuras viesse o Salvador, o Senhor Jesus Cristo. 
Mães, meios da bênção sem par, o amor sublime e divino.
Como Deus usou a mãe para mostrar o seu amor?
2. Amor Anunciado – Lucas 1:39-47.
Na linha do tempo, revelado a Eva, declarado pelos profetas, nos é anunciado um grande feito de Deus, o menino Deus estava preste a vir.
Maria receberia a notícia mais alegre aos ouvidos de uma mulher: “Bendita és tu entre as mulheres, e bendito o fruto do teu ventre” – Lucas 1:42. Bendita é a mulher que em seu ventre traz o milagre de Deus. Toda mãe é carregada do benefício de Deus, o milagre da vida, cujo doador da vida é o próprio Deus.
Mas essa bendita entre as mulheres carregará em seu ventre mais do que um filho, ela mesmo declarou: “Disse então Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador” – Lucas 1:46-47.
O anúncio dado a Maria pelo anjo Gabriel não somente veio como grandes novas de alegria, mas abalou as hostes dos céus, que viu no seu ventre um grande Deus formado numa pequena criança. Os anjos cantam, os homens se alegram e as hostes infernais tremem.
Isabel deu testemunha da alegria da mãe Maria, mas também da serva de Deus: “Bem-aventurada a que creu, pois hão de cumprir-se as coisas que da parte do Senhor lhe foram ditas” – Lucas 1:45.
O amor de Deus foi revelado a Eva e agora anunciado pelo anjo Gabriel a Maria. Aquele pequenino anunciado pelo anjo demonstra o amor de Deus que nos amou com amor sem par, que em breve perpetuaria o Emanuel, o Deus conosco que habitou entre nós.
Mães, meios da bênção sem par, o amor sublime e divino.
Como Deus usou a mãe para mostrar o seu amor?
3. Amor Manifestado – Lucas 2:1-11.
Não somente foi anunciada a vinda do menino Deus, mas cumpriu-se a palavra do Senhor, nasceu o menino, nasceu o redentor.
Maria havia carregado em seu ventre nove meses aquela criança e as dores de parto haviam chegado. Na cidade de Davi chamada Belém, nasceu o pequeno Jesus.
Anjos cantam: “Glória a Deus nas alturas, Paz na terra, boa vontade para com os homens” – Lucas 2:14. Os pastores louvam e glorificam a Deus por grandes feitos, nasceu o Salvador, o Cristo, o Senhor.
E a mãe, “Maria guardava todas estas coisas, conferindo-as em seu coração” – Lucas 2:19.
Maria conservava todas estas coisas, tudo o que aconteceu, e tudo o que foi dito a respeito do seu filho. Ela lembrou que o anjo havia dito a respeito do seu filho, o que aconteceu com Isabel e aos pastores e todas as circunstâncias extraordinárias que tinham sido participadas a ela.
Aqui podemos ver a sombras do amor de Deus no amor de Maria por seu filho. Uma mãe jamais esquece o que um filho faz ou sofre e ela entesourou em sua mente todas as coisas que havia de se cumprir em Jesus.
A olhar envolto em seus braços a pequena criança, Maria sabia que ali estava o grande Deus.
Conclusão
Assim são as mães, por um exame das próprias circunstâncias lhes é revelada a vinda de uma vida, a gravidez. O crescimento da barriga é o anúncio da proximidade da pequena criança ali gerada. O nascimento é a manifestação do poder de Deus e graça que carrega as mulheres de benefícios. Amor de mãe, sombras do amor de Deus.
Em Jesus Cristo vemos a expressão exata do amor de Deus, gerado pelo espírito Santo, formado no ventre de Maria, manifestado entre os homens, morreu em nosso lugar para que pudéssemos n’Ele nos reconciliar com Deus.
Quem entregaria seu filho ao matadouro para resgate de muitos? Somente Deus poderia suportar tamanha dor de ver seu próprio filho morrer numa cruz.
Pr. Renato