quinta-feira, 27 de junho de 2013

Salmo 23

Salmo 23
“O Senhor é meu pastor, nada me faltará.” – Salmo 23:1.

Esse Salmo é uma lembrança que todos que creem em Cristo são ovelhas do seu rebanho. Jesus diz em João 10:15-16 que “Assim como o Pai me conhece a mim, também eu conheço o Pai, e dou a minha vida pelas ovelhas. Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também me convém agregar estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um Pastor”.
Não teria ninguém melhor que Davi, o pastor de ovelhas, para escrever este Salmo. O pastor de ovelhas Davi passou a ser ovelha do Senhor e descreve com exatidão o sentimento e o reconhecimento da ovelha em relação ao seu Pastor e Senhor.
Davi descreve “é meu pastor”. Observe que é usado um pronome possessivo no singular “meu” e não o pronome possessivo no plural “nosso” demonstrando a comunhão dessa ovelha com o Seu Pastor. O Senhor Jesus declarou: “Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido” – João 10:14.
O que o Salmista declara neste Salmo?
1. A Confiança que tem no Pastor. “O Senhor é meu pastor, nada me faltará” – Salmo 23:1.




“Nada me faltará” é a afirmação declarada da confiança que o Salmista tem no Seu Pastor. A ênfase está no cuidado perene de Deus para com a ovelha e não no patrocínio de bens materiais ou o status que esse mundo pode oferecer.
No livro de devocional Mananciais no Deserto de autoria de Lettie Cowman, devocional de 09 de junho, mostra a confiança de uma serva do Senhor: Fiel é o Senhor (1 Ts 3.3). Conheci certa vez uma mulher de cor que era muito pobre e ganhava a vida com trabalho árduo; no entanto, era uma crente sempre alegre. “Ah, Nancy”, disse-lhe certa vez uma outra senhora crente que parecia triste, “você pode estar alegre agora, mas acho que se você pensasse no futuro iria moderar um pouco esse seu entusiasmo. E se de repente você tiver uma doença e não puder mais trabalhar; ou se os seus patrões mudarem de cidade e você não achar outro emprego; ou se...” “Pare, pare!” exclamou Nancy. “Eu não tenho nenhum se. O Senhor é o meu pastor, e eu sei que nada me faltará. E olhe, querida”, disse ela àquela senhora, “são todos esses se, se, se, que a estão deixando tão infeliz. O melhor é deixar de lado todos eles e confiar somente no Senhor”. Se pudermos crer e aceitar com simplicidade de fé o que a Bíblia nos afirma todos os “se” desaparecerão. Em Hebreus 13.5,6 está escrito: “Seja a vossa vida sem avareza. Contentai-vos com as cousas que tendes; porque ele tem dito: De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei” — H. W. S.”
A declaração aqui é a confiança no seu Pastor Jesus Cristo sem olhar para as circunstâncias ou as coisas que poderiam acontecer.
O que o Salmista declara neste Salmo?
2. O Cuidado de Seu Pastor. “Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranquilas” – Salmo 23:2.
A ovelha confiante em Seu Pastor declara o cuidado provedor de Deus. Posiciona-se confiante que Deus cuidará dele e se sujeita ao Seu Cuidado.
Pastos verdejantes e águas tranquilas são figuras que nos remetem à Palavra de Deus. “E te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que tu não conheceste, nem teus pais o conheceram; para te dar a entender que o homem não viverá só de pão, mas de tudo o que sai da boca do Senhor viverá o homem” – Deuteronômio 8:3.
A falta de conhecimento de Deus resulta em sede e fome, o que demonstra que ter o Senhor como Pastor é o mesmo que ser saciado do conhecimento de Deus. A ovelha de nada tem falta, pois se alimenta da Palavra de Deus.
O corpo físico depende de alimento ou do pão cotidiano e o espírito vivificado por Jesus Cristo ao que no seu nome crê se alimenta da Palavra de Deus. Portanto o que ouve e pratica a Palavra de Deus se satisfaz do que realmente é bom. As Pastagens verdes e as águas tranquilas não falam de bens terrestres, antes diz de ser satisfeitos da justiça e cuidado de Deus através da Sua Palavra.
O que o Salmista declara neste Salmo?
3. O Consolo que recebe do Seu Pastor. “Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome” – Salmo 23:3.




Este verso está intimamente ligado com o anterior. O alimento providenciado por Deus satisfaz a alma sedenta proporcionando descanso, refrigério e restaura a alma aflita.
As circunstâncias contrárias e desfavoráveis da vida fazem parte da existência do homem, mas o consolo da Palavra de Deus mostra o cuidado e consolo do Senhor. O Senhor Jesus disse aos seus discípulos: “Eis que chega a hora, e já se aproxima, em que vós sereis dispersos cada um para sua parte, e me deixareis só; mas não estou só, porque o Pai está comigo.  Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” ­– João 16:32-33.
O Senhor Jesus, o Sumo Pastor, continua a dizer a suas ovelhas:  “para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”.
“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e o Deus de toda a consolação; Que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus. Porque, como as aflições de Cristo são abundantes em nós, assim também é abundante a nossa consolação por meio de Cristo” ­– 2ª Coríntios 1:3-5.
O que o Salmista declara neste Salmo?
4. As Circunstâncias não abalam a confiança da ovelha no Seu Pastor. “Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam” – Salmo 23:4.




A morte é o maior lembrete de que nós somos pecadores. “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor” – Romanos 6:23.
 “Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete, porque naquela está o fim de todos os homens, e os vivos o aplicam ao seu coração” – Eclesiastes 7:2.
O Salmista descreve a sua confiança em Deus, seu Senhor e Pastor, ainda que andasse no vale da sombra da morte. A sombra da morte é uma figura do mundo dos homens que jazem separados de Deus, mortos e alienados. “Tal como a que se assenta nas trevas e sombra da morte, presa em aflição e em ferro; Porquanto se rebelaram contra as palavras de Deus, e desprezaram o conselho do Altíssimo” ­Salmo 107:10-11.
A humanidade alienada de Deus habita na região da sombra da morte e está presa, “mortos em ofensas e pecados” (Efésios 2:1). Somente Jesus foi dado como luz dos que jazem em trevas, tirando-os da prisão.
O Salvo foi vivificado deixando as trevas e chamado para a maravilhosa luz de Cristo. “Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz" – 1ª Pedro 2:9.
Os salvos em Cristo são embaixadores e peregrinos nesse mundo. Quando as pessoas creem em Cristo são arrancados do reino da morte para o reino do Filho do amor de Deus. “O qual nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do seu amor; Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados” – Filipenses 1:13-14.
Fazer a vontade de Deus é andar nesse mundo tenebroso onde o pecado é imperioso para com a pregação da Palavra de Deus e ensinar as Boa Novas da redenção por Cristo Jesus nosso Senhor. Fazer a vontade de Deus é ter os caminhos guiados pelo cajado e a vara nesse mundo que insiste viver separado de Deus.
A confiança da ovelha em seu Pastor transcende as circunstâncias que a cercam.
 O que o Salmista declara neste Salmo?
5. O Compromisso da ovelha com o seu Pastor. “Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda” – Salmo 23:5.




Uma mesa posta em um ambiente de hostilidade. Assim foi a vida de Jesus que esvaziou a si mesmo para fazer a vontade do Pai – “A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou, e realizar a sua obra” – João 4:34.
Nesse mundo hostil aqueles que possuem Jesus como Pastor, Jesus como Salvador e Senhor de suas vidas possuem a providência divina mesmo em grandes temporais. As ovelhas do Bom Pastor estão seladas pelo Espírito Santo e carregadas de bênçãos espirituais – Novo e Vivo caminho, cidadãos celestiais. “Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa” – Efésios 1:13.
O Senhor Jesus em sua oração declarou acerca de suas ovelhas: “Mas agora vou para ti, e digo isto no mundo, para que tenham a minha alegria completa em si mesmos. Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo. Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal. Não são do mundo, como eu do mundo não sou. Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade. Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo” – João 17:13-18.
O Senhor Jesus envia as Suas ovelhas a fim de testificarem do Seu grande amor. Esse é o compromisso das ovelhas do Senhor para com o Sumo Pastor Jesus. Num mundo hostil banquetear é quando uma alma é resgatada do reino das trevas para o reino da luz de Cristo. Os salvos são ovelhas em meio aos inimigos do Evangelho para levar o banquete da Palavra de Deus aos que perecem a fim de que pela Palavra de Deus os resgate para um vivo e novo caminho, viva e verdadeira esperança e uma nação celestial.
O que o Salmista declara neste Salmo?
6. A Confissão da ovelha em relação ao seu Pastor. “Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na casa do senhor por longos dias” – Salmo 23:5.




Certamente a confissão da bondade e misericórdia de Deus seguirá nos lábios da ovelha permanentemente. A confissão é a exata expressão da esperança real e certa da habitação na presença de Deus na eternidade.
O Salmista como ovelha tem a garantia da promessa do Pastor, cuidado constante, fidelidade todos os dias da vida. As misericórdias do Senhor se renovam a cada manhã, elas continuam durante todo o dia e as conclui nas bênçãos espirituais para sempre na eternidade.
A bondade e misericórdia de Deus se resumem na habitação não feita por mãos, mas eterna, nos céus, na casa do Pai, no qual Jesus Cristo declarou haver muitas moradas seguras e eternas para as Suas ovelhas.
“Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também” – João 14:1-3.
Conclusão.
Os salvos podem dizer com pleno entendimento “O Senhor é meu pastor, nada me faltará”.
Pr. Renato

domingo, 9 de junho de 2013

Ser Cristão!


Ser Cristão!

“Mas graças a Deus que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues. E, libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça.” – Romanos 6:17.
O verdadeiro Cristão é aquele que obedece de coração a forma de doutrina proveniente do Evangelho de Cristo ocorrendo mudança de mente e coração.

São inúmeras as pessoas ou grupos que se intitulam cristãs. Mas será que todos os religiosos ou religiões que professam a Cristo são verdadeiramente Cristãos? Não são todos que professam ser cristãos que realmente o são porque não aceitam e não entendem a doutrina que decorre do Evangelho de Cristo.
O verdadeiro Cristão é aquele que aceita o modelo de doutrina de Cristo, preocupa-se com a conservação das sãs doutrinas. “Conserva o modelo das sãs palavras que de mim tens ouvido, na fé e no amor que há em Cristo Jesus” – 2ª Timóteo 1:13.
Para ser verdadeiramente Cristão não basta seguir dogmas, acreditar na existência de Deus, não basta reconhecer Jesus como o homem mais sábio e melhor dos homens, um profeta enviado, etc.
O verdadeiro Cristão é aquele que crê em Cristo conforme as Escrituras. Essas são Palavras de Jesus: “Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre” – João 7:38.
Porque isso faz a diferença? Porque as Escrituras Sagradas faz concepções diferentes do mundo.
1. Difere quanto ao julgamento da humanidade. “Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus” – João 3:18.
As religiões e religiosos deste mundo acreditam que o julgamento da humanidade ocorrerá no futuro.
O Evangelho de Cristo nos dá o fato que a humanidade foi julgada no passado onde todos pecaram, somos todos condenados em Adão ao herdarmos o pecado. Observe os versículos abaixo:
A desobediência ao mando de Deus, o pecado original: “Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás – Gênesis 2:17.
A herança do pecado para toda a humanidade: Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida” – Romanos 5:18.
Todos estão condenados: Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor” – Romanos 6:23.
O verdadeiro Cristão é aquele que crê em Cristo conforme as Escrituras. Essas são Palavras de Jesus: “Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre” – João 7:38.
Porque isso faz a diferença? Porque as Escrituras Sagradas faz concepções diferentes do mundo.
2. Difere quanto a Justiça de Deus. “E, naquele mesmo tempo, estavam presentes ali alguns que lhe falavam dos galileus, cujo sangue Pilatos misturara com os seus sacrifícios. E, respondendo Jesus, disse-lhes: Cuidais vós que esses galileus foram mais pecadores do que todos os galileus, por terem padecido tais coisas? Não, vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis. E aqueles dezoito, sobre os quais caiu a torre de Siloé e os matou, cuidais que foram mais culpados do que todos quantos homens habitam em Jerusalém? Não, vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis.” – Lucas 13:1-5.
As religiões tentam mudar a conduta de seus adeptos estimulando as boas práticas como sendo o meio de alcançar a salvação e o céu. As Escrituras declaram: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie” – Efésios 2:8-9.
As religiões declaram que aquele que tem uma vida de pesar é um derrotado, coloca o pecado como circunstancial. O Senhor Jesus declara que não há distinção e que se não se arrependerem de igual modo perecerão. Não é porque nós pecamos que somos pecadores; somos pecadores, por isso pecamos! Portanto, não é uma situação circunstancial é uma condição.
O Evangelho de Cristo declara “se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis.” É preciso arrepender-se.
Todos os homens nasceram sob a condenação do pecado. Sendo assim, não importa a culpa, o dolo ou a conduta dos homens porque ao nascerem já estão sob a condenação do pecado.
Davi declarou de si mesmo: “Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe” – Salmo 51:5. Davi sabia que havia herdado o pecado como herança de Adão. Sua mãe era pecadora e ele também é pecador. Ele se arrependeu e declara ainda: “Lava-me completamente da minha iniquidade, e purifica-me do meu pecado. Porque eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim. Contra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que é mal à tua vista, para que sejas justificado quando falares, e puro quando julgares” – Salmo 51:2-4. Davi confessa seu pecado, reconhece que o pecado ofende a Deus e se arrepende.
Portanto, Deus exige que haja reconhecimento de que é pecador e consequentemente, o arrependimento.
 O verdadeiro Cristão é aquele que crê em Cristo conforme as Escrituras. Essas são Palavras de Jesus: “Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre” – João 7:38.
Porque isso faz a diferença? Porque as Escrituras Sagradas faz concepções diferentes do mundo.
3. Difere quanto a Salvação. “A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação. Porque a Escritura diz: Todo aquele que nele crer não será confundido” – Romanos 10:9-11.
As religiões e os religiosos declaram que a salvação é através da boa moral e comportamento do homem sendo esse tal considerado justo ou injusto. São regras para que seus adeptos vivam uma vida virtuosa de boas obras e conduta ficando a salvação ligada a uma escolha moral.
O Evangelho de Cristo declara que a Salvação é uma decisão de crer em Cristo, ou seja, um reconhecimento real e verdadeiro que é pecador, arrependimento sincero e crer que Cristo morreu na cruz por nossos pecados nos justificando com seu sangue na cruz e que ressuscitou e vivo está.  Veja bem que as Escrituras em relação a Salvação não faz qualquer referência à conduta e a moral dos homens. O Senhor Jesus nos justifica pagando o preço exigido por Deus. Por isso somos justificados e não absolvidos porque somos culpados.
Conclusão.
Ser Cristão é aceitar a Cristo e as Boas Novas do Evangelho de Cristo que faz mudanças internas (mente e coração) e que naturalmente é se expressa no externo, na vida Cristã diária dando testemunho da nova vida em Cristo.
“Também vos notifico, irmãos, o evangelho que já vos tenho anunciado; o qual também recebestes, e no qual também permaneceis. Pelo qual também sois salvos se o retiverdes tal como vo-lo tenho anunciado; se não é que crestes em vão. Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, E que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. E que foi visto por Cefas, e depois pelos doze. Depois foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem também. Depois foi visto por Tiago, depois por todos os apóstolos. E por derradeiro de todos me apareceu também a mim, como a um abortivo” – 1ª Coríntios 15:1-8.
Pr. Renato 

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Justificados Pela Sua Graça!


Justificados pela Sua graça.

“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus.” – Romanos 3:23-24.

Toda a humanidade vem a existência na mesma condição. Estão todos numa condição na qual não tem como ser liberto por si só. Esforço, dedicação, moral, comportamento, regras, leis e etc. não são contados como meio para alcançar a libertação do pecado.

Uma pessoa pode praticar boas obras, doar os seus pertences, viver uma vida religiosa ou pautar a sua vida em uma corrente filosófica que não vai conseguir livrar-se da condição de pecador.
Somente pela Palavra de Deus o homem pode ser liberto da escravidão do pecado. A Palavra de Deus nos faz entender muitas coisas acerca de nós mesmos, a nossa condição e como nos libertar do pecado.
O que a Palavra de Deus nos faz entender?
1. A nossa Condição de Pecadores – Romanos 3:23a. “Porque todos pecaram...” – Romanos 3:23a.
A Palavra de Deus nos traz entendimentos que só podem ser conhecidos pela misericórdia de Deus que desejou na Sua bondade nos declarar. É preciso entender que nós somos pecadores. Não é porque nós pecamos que somos pecadores; somos pecadores e por isso pecamos! Portanto, não é uma situação circunstancial, é uma condição.
É importante entender isso porque se não entendermos que todos pecaram e nos encontramos nessa condição corremos o perigo de achar que boas obras resolvem passando ser o pecado apenas uma circunstância momentânea.
O Senhor Deus nos vê em condição de pecadores. Em Salmo 51:5 o rei Davi declara: “Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe”. Davi declara que recebe de herança o pecado, reconhece que sua condição é de pecador. É muito diferente do que muitos dizem a respeito desse versículo declarando que o ato conjugal consiste em pecado como apenas uma situação circunstancial. O ato conjugal dentro do casamento é uma bênção de Deus.  Em Salmo 127:3 diz: “Eis que os filhos são herança do SENHOR, e o fruto do ventre o seu galardão”.
A Palavra de Deus diz que estamos na condição de pecadores quando ela declara “Porque todos pecaram...” – Romanos 3:23a. A Palavra de Deus não exclui ninguém. Seja você pobre ou rico, autoridade ou não, isso não importa a Palavra de Deus nos coloca em pé de igualdade “Todos pecaram”.
O que a Palavra de Deus nos faz entender?
2. A nossa Consciência da Separação – Romanos 3:23b. “destituídos estão da glória de Deus.” – Romanos 3:23b.
É através da Palavra de Deus que chegamos ao conhecimento da condição de pecadores. Uma vez tendo conhecimento ocorre a consciência que o pecado faz com que sejamos separados de Deus. Segundo o dicionário “destituído” significa estar “privado”.
Agora obtemos mais uma informação importante. Além de termos a condição pecadores estamos privados da glória de Deus. A Palavra de Deus nos dá consciência que estamos privados ou separados da glória de Deus.
Ser bom ou mau nessa sociedade corrompida pelo pecado não muda a condição de pecadores. As melhores escolhas na sociedade, ser bom, seguir as leis, ser educado apenas fazem que tenhamos melhores relacionamentos na sociedade, mas não podem mudar a condição de pecadores privados da glória de Deus. 
O que a Palavra de Deus nos faz entender?
3. A nossa Comunhão através da Reconciliação – Romanos 3:24. Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus” – Romanos 3:24.
Por intermédio da Palavra de Deus a humanidade é informada que há uma única maneira do homem escapar de tal condição.
É preciso ser justificado por Jesus Cristo crendo n’Ele. O que significa isso? A Palavra de Deus nos ensina que ao crer que Jesus veio a este mundo morrer na cruz do calvário por nós, pecadores, pagando o preço do pecado e ressuscitando dos mortos, alcança a redenção, a salvação crendo n’Ele e na Sua Obra.
“Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor” Romanos 6:23.
“Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” Romanos 5:8.
“A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação. Porque a Escritura diz: Todo aquele que nele crer não será confundido” Romanos 10:9-11.
O que crê em Jesus e na sua obra não é absolvido, é justificado porque Jesus pagou o preço do pecado. Nós somos culpados por isso não somos absolvidos. A pessoa absolvida se exime da culpa. Uma vez nós sendo culpados Jesus de forma voluntária assumiu o preço a ser pago por nós pecadores a fim de que por Ele sejamos justificados, ou seja, Ele pagou o preço por todo aquele que n’Ele crê.
É bem verdade que a Obra de Jesus atinge toda a humanidade, mas só terá efeito nas pessoas que por escolha crerem em Jesus.
Conclusão.
Portanto a Palavra de Deus nos dá conhecimento que a liberdade só vem por Jesus Cristo.
“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie. Efésios 2:8-9.
Pr. Renato