sábado, 28 de maio de 2011

Vou, e venho para vós - João 14:28

“Vou, e venho para vós” – João 14:28.
Ouviste que eu vos disse”... João 14:28, soam como palavras de conforto do mestre aos seus discípulos. Jesus não só disse aos discípulos que se afastaria deles em pouco tempo, mas que ele retornaria brevemente para eles.
“Vou, e venho para vós”... Essas palavras soam como se Jesus estivesse dizendo: Sim, estejais contentes porque Eu irei receber o reino e o poder e a glória para sempre. Exultai meus amigos com a minha elevação aos céus! Embora por um pouco de tempo possam estar tristes com a dolorosa separação, Eu estou indo para que lhes possa enviar o Espírito Santo, que deve preenchê-los com a plenitude de Deus, deveis ter regozijo e não choro. Eu vou embora ao Pai por minha morte. E voltarei a vós por minha ressureição. Nós como discípulos de Jesus recebemos a promessa: “Vou, e venho para vós” – João 14:28.
1. Getsêmani – Lucas 22:39-45.
Jesus se reuniu com os discípulos para a ceia da Páscoa e depois levou os discípulos para o monte das Oliveiras, no jardim do Getsemani. Ali no jardim disse Jesus: “Assentai-vos aqui, enquanto vou além a orar” – Mateus 26:36.
Jesus orou no jardim em agonia e sangue. O nome “Getsemani” significa prensa de azeite. As azeitonas precisavam ser esmagadas para tirar o melhor óleo delas. Jesus foi esmagado como as azeitonas. Ele entrou em sofrimento inimaginável a mente humana. "Todavia, ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar" - Isaías 53:10a.
            Certamente no Getsemani nosso Senhor começou a ser ferido por nosso pecado. Foi apenas o início de sua tristeza, seu suor de sangue, sua agonia e aflição. A sua alma estava cercada pelos nossos pecados.
Seu sofrimento começou no Getsemani onde recebeu o nosso pecado, e os levou até a cruz, como está escrito: “Mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos” – Isaías 53:6b. Jesus nos confortou com a promessa: “Vou, e venho para vós” – João 14:28. 
2. Traição de Judas – Lucas 21:37-22:-6.
“E de dia ensinava no templo, e à noite, saindo, ficava no monte chamado das Oliveiras. E todo o povo ia ter com ele ao templo, de manhã cedo, para o ouvir.” – Lucas 21:37. Judas sabia que encontrariam Jesus no jardim do Getsemani, porque era o hábito de Jesus naquela semana. Aos onze, a traição de Judas foi um choque.
            Jesus durante o seu ministério teve muitos que o odiavam por inveja. “E os principais dos sacerdotes, e os escribas, andavam procurando como o matariam; porque temiam o povo” – Lucas 22:2.
A Bíblia relata que um dos seguidores de Jesus o trai. Lucas 22:3 declara que Satanás entrou em Judas e isso não se refere a uma possessão demoníaca irresistível, mas a um deliberado cortejo de pensamentos pecaminosos que tornam Judas vulnerável a ser manipulado por Satanás, mas plenamente responsável por suas ações. O Evangelho de João afirma: “Então, um dos seus discípulos, Judas Iscariotes, filho de Simão, o que havia de traí-lo, disse: Por que não se vendeu este ungüento por trezentos dinheiros e não se deu aos pobres? Ora, ele disse isto, não pelo cuidado que tivesse dos pobres, mas porque era ladrão e tinha a bolsa, e tirava o que ali se lançava” – João 12:4-6.
A traição de Judas foi uma negociação muito simples. Judas sabia que à noite Jesus estaria no Monte das Oliveiras. Judas motivado pela sua concupiscência vendeu Jesus por trinta moedas de prata.  Judas traiu Jesus primeiramente em seu coração buscando o seu próprio interesse e lhe entregou de fato no jardim do Getsemani. Que possamos escolher Jesus ao próprio interesse. Jesus se preocupa conosco e prometeu: “Vou, e venho para vós” – João 14:28.

3. Negação de Pedro – Mateus 26:69-75.
No frio da madrugada, o impetuoso Pedro aquentando-se pelo fogo no pátio do palácio do sumo sacerdote, negou veementemente conhecer o Senhor Jesus. No início da noite o otimista Pedro disse: "Ainda que me seja mister morrer contigo, não te negarei" - Mateus 26:35. Algumas horas mais tarde encontramos o mesmo apóstolo esvaindo-se de sua fé e negando a Jesus.
            Como pescador, vimos muitas combinações de coragem em Pedro. Corajosamente puxou a espada contra aqueles que queriam prender o mestre no Getsemani. Mas diante dos criados do palácio, que não ofereciam nenhuma resistência, negou Pedro o seu mestre.  Ele travou uma nova batalha, as incertezas de um julgamento perante o Conselho levou Pedro a traçar o seu próprio caminho e começou a duvidar e ficar com medo de seus inimigos. A sua fé se foi e ficou na escravidão do medo. O resultado de uma fé morta é o medo.
            A única esperança para Pedro que tinha perdido a sua fé era apoiar-se no amor perdoador de seu Mestre. No olhar terno do Mestre ele encontrou o perdão. Em Provérbios 3:5 encontramos a declaração: “Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento”.  Confie na promessa de Jesus: “Vou, e venho para vós” – João 14:28.
4. Escarnecimento – Marcos 15:16-20.
Era uma prática romana bater nos seus prisioneiros. Jesus foi muito mais que espancado. Ele foi torturado, açoitado, zombado.
            Os soldados romanos zombaram de Jesus, deram-lhe um manto e uma coroa de espinho. Nosso Senhor Jesus Cristo foi exposto durante horas de repleta dor. A zombaria dos homens não afastou Jesus de sua missão, nem impediu que fosse vitorioso.
É imprescindível que nós que o servimos hoje não permitamos que a zombaria da nossa fé nos impeça de servir ao Senhor e assim nos tire a vitória. "Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor" – 1ªCoríntios 15:57-58. Portanto, firmes e constantes creia na promessa: “Vou, e venho para vós” – João 14:28.
5. Crucificação (calvário) – João 19:28-30.
A crucificação era um antigo método de execução. Era um método horrível, doloroso e vergonhoso de aplicação de pena.
A palavra crucificação vem do latim significando fixo na cruz. Jesus experimentou o abandono dos homens, a zombaria, a tortura por açoites, varas e tapas. Enquanto Ele estava na cruz, trevas cobriam a terra.
“Está consumado”. Estas benditas palavras significam que Jesus satisfez totalmente o requerimento da santidade de Deus. Os tipos sacrificiais foram consumados, as profecias de Seus sofrimentos foram cumpridas, a obra dada a Ele pelo Pai foi perfeitamente realizada, um fundamento certo foi posto, no qual um Deus justo pode perdoar o mais vil transgressor de sua lei. Cristo já realizou tudo o que era necessário para que o Espírito Santo viesse e operasse nos corações do Seu povo, convencendo-lhes de sua rebelião, destruindo sua inimizade contra Deus e produzindo neles um coração amoroso e obediente. "Creia na obra vicária de Jesus. Creia na promessa: “Vou, e venho para vós” – João 14:28.
6. Ressurreição e volta – Lucas 24:1-9.
“Ele não está aqui, mas ressuscitou" (Lucas 24:6). Jesus ressuscitou! Ressuscitou! A ressurreição de Jesus é o cumprimento das profecias. O profeta Isaías profetizou a respeito das coisas que Cristo sofreria e porque ele as sofreria quase 750 anos antes que ocorrerem. As profecias em relação à ressurreição foram cumpridas.  
Jesus morreu e foi colocado no túmulo e no terceiro dia voltou, conquistando a morte. Ele demonstrou que nenhuma força na terra ou no céu poderia impedi-lo de conquistar a morte. “Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte” – 1ª Coríntios 15:26.
Quando a ressurreição estava completa, aprendemos que Cristo se tornou perfeito e se tornou autor da vida eterna. “Ainda que era Filho, aprendeu a obediência, por aquilo que padeceu. E, sendo ele consumado, veio a ser a causa da eterna salvação para todos os que lhe obedecem” – Hebreus 5:8-9.  “Porque assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem” – 1ª Coríntios 15:21. “Porque, como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um muitos serão feitos justos” – Romanos 5:19.
Conclusão
Sejamos firmes e constantes, abundantes na graça do Senhor Jesus Cristo. Ele nos dá esperança da ressurreição quando nos prometeu: “Vou, e venho para vós” – João 14:28.

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