terça-feira, 13 de junho de 2023

A Arqueologia e a História Bíblica

A ARQUEOLOGIA

  A Arqueologia é uma ferramenta que nos ajuda a compreender traços culturais e étnicos de um povo. Com o avanço das pesquisas arqueológicas surgiram muitos vestígios de diversas pessoas, lugares e acontecimentos registrados nas páginas da Bíblia. 

A arqueologia deve ser usada como forma de enriquecer o conhecimento bíblico. 

No passado acreditava-se geralmente que Abraão procedia diretamente de um povo nômade que vivia uma vida pastoril, muito afastado de grandes cidades e de concentrações de população. Ele nasceu em Ur dos Caldeus, como a Bíblia indica, criou-se em uma das metrópoles maiores, mais progressistas e mais importantes do mundo antigo. Ur era um próspero centro comercial e político muito antes e depois dos tempos de Abraão. A cidade situava-se à margem do Rio Eufrates, cercada de grandes muralhas e com aproximadamente 200 mil habitantes. Abraão deve ter atingido a maioridade numa cidade que era um dos centros mais altamente civilizados e progressistas daquele tempo. O arqueólogo Leonard Woolley, que encontrou muitas coisas interessantes em Ur, disse: "Vendo em que ambiente requintado passou a juventude, devemos modificar nossa concepção do patriarca hebreu", escreveu Woolley com entusiasmo "foi cidadão de uma grande cidade e herdou a tradição de uma civilização antiga e altamente organizada. As próprias casas denunciavam conforto, até mesmo luxo. Encontramos cópias de hinos relativos aos cultos do templo e, juntamente com eles, tabelas matemáticas. Nessas tabelas havia, ao lado de simples problemas de adição, fórmulas para a extração das raízes quadrada e cúbica. Em outros textos, os escribas haviam copiado as inscrições dos edifícios da cidade e compilado até uma resumida história do templo"!

Há também críticos da Bíblia que têm feito grandes esforços para negar a veracidade da Bíblia. No entanto esses Historiadores e Arqueólogos procuram e sempre comprovam que o que a Bíblia relata é pura e simplesmente a verdade. Mesmo assim muitos ainda rejeitam a verdade da Bíblia e procura algo mais a pesquisar para encontrar um erro. Podemos dizer que os que crêem não precisaram nada para comprovar, porque o Deus da Bíblia se apresenta apenas pela fé daqueles que crêem que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.

“Ora, sem fé é impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam.” (Hebreus 11:6)

Quando deparar com um achado arqueológico, a exposição e a argumentação de quem o achou, passe pelo crivo da Bíblia. Se o achado for duvidoso ou contestador duvide do achado arqueológico e creia na Bíblia. A arqueologia é somente para enriquecer o nosso entendimento, mas não pode ser regra de fé.

Os Rolos do Mar Morto foi a maior descoberta arqueológica, que dá maior suporte aos estudiosos da Bíblia. A descoberta ocorreu na primavera de 1947 por um jovem pastor árabe, Muhammad Adh-Dhib, quando perseguia uma cabra, a 12 km ao sul de Jericó e 1500m a oeste do mar Morto. Em uma Gruta ele descobriu umas jarras que continham vários rolos de couro. Em fevereiro de 1956, foram feitas escavações próximo a Qumran, e foi encontrado quase todo o Velho Testamento. Nestas grutas os essênios, seita religiosa judaica que existia na época de Cristo, haviam guardado sua biblioteca. Quando a comunidade foi destruída pelo exército romano a biblioteca ficou soterrada.

Em 1902, uma expedição francesa descobriu, em Susã, o Código de Hamurabi, que os Assiriólogos identificam como o rei Anrafel de Gênesis 14. Em 1905, uma expedição Germânica descobriu a Sinagoga de Cafarnaum, onde Jesus ensinou muitas vezes, Marcos. 1:21,22: "Entraram em Cafarnaum, e, logo no sábado, indo ele à sinagoga, ali ensinava. E maravilharam-se da sua doutrina, porque os ensinava como tendo autoridade e não como os escribas." Em 1908 -10, A Universidade de Harvard e a Universidade Hebraica de Jerusalém, descobriram a "Casa de Marfim" do rei Acabe, Am. 3:15. Em 1922-23, foi encontrada a "Fortaleza de Saul". I Samuel 10:26.

É certo que a Bíblia é a verdade e a Arqueologia vem para colaborar mas nós cremos em Deus pela fé em Jesus Cristo nosso Senhor e Salvador.


terça-feira, 6 de junho de 2023

Geografia do Mundo Bíblico

A GEOGRAFIA DO MUNDO BÍBLICO

  Geografia vem das palavras gregas "geo" e "graphos" significando respectivamente Terra e escrever, descrição, tratado, estudo. Geografia é o estudo científico da Terra com o objetivo de descrever e analisar a variação de fenômenos físicos, biológicos e humanos que acontecem na superfície do globo terrestre, ou seja, estuda-se os acidentes físicos, o clima, as populações, as divisões políticas, dentre outros fatores. 

A Geografia do Mundo Bíblico ocupa-se com o estudo sistemático do cenário da revelação divina e da influência que teve o meio ambiente na vida de seus habitantes. 

Quando aprofundamos em conhecer os locais bíblicos por meio de mapas, costumes, agricultura, distâncias, os meios de transportes utilizados, linguagem, características dos povos antigos, conseguimos compreender melhor as Escrituras.

O Nosso Senhor Jesus usou das coisas do cotidiano daquela época para ensinar verdades espirituais. 

Quando percorremos as páginas da Bíblia é interessante estarmos sempre que possível munidos de mapas para haver uma melhor compreensão dos relatos Bíblicos. O livro de Jonas é um exemplo claro que quando compreendemos as distâncias existentes de um lugar a outro, os meios de locomoção, percebemos que Jonas ao ser cuspido pelo peixe grande, tinha uma grande caminha até chegar a Nínive, e que se não prestarmos atenção passamos de um versículo para outro sem percebe detalhes que são de grande importância. Outro detalhe é saber que tipo de civilização eram os povos antigos, e cabe saber que Nínive era capital da Assíria, povo que dominou o mundo antigo com grande requinte de crueldade. Daí temos uma idéia porque Jonas não queria ir pregar o arrependimento aos ninivitas.

A região que denominamos Mundo Antigo situa-se, hoje, nas regiões conhecidas como Oriente Médio e regiõezonas Mediterrânecas. A Mesopotâmia, Península Ibérica, Egito, Canaã, Europa estão nas principais áreas do mundo bíblico.

A Europa é importante cenário dos impérios e faz-se presente de forma efetiva nos livros do Novo Testamento. Portanto ser um estudante diligente é procurar ter sempre as mãos mapas e livros que nos apresentem informações sobre a geografia humana que estuda os agrupamentos e relações humanas, a geografia econômica que atenta ao estudo dos recursos econômicos, a geografia física que estuda os traços das diversas regiões da terra, e a geografia política que estuda a relação entre o poder de um país e sua geografia física e humana. A Bíblia é rica de detalhes nos aspectos geográficos, inclusive na parte de divisão política. Veja Lucas 3:1,2. 

E, no ano quinze do império de Tibério César, sendo Pôncio Pilatos governador da Judéia, e Herodes, tetrarca da Galiléia, e seu irmão Filipe, tetrarca da Ituréia e da província de Traconites, e Lisânias, tetrarca de Abilene, sendo Anás e Caifás sumos sacerdotes, veio no deserto a palavra de Deus a João, filho de Zacarias.” (Lucas 2:1,2)