A Força das Palavras
“Porventura o ouvido não provará as palavras, como o
paladar provas as comidas?” Jó 12:11
O Livro de Jó nas Escrituras Sagradas começa dizendo que Jó era homem íntegro, reto e temente a Deus e desviava-se do mal (Jó 1:1).
Entretanto,
Satanás o acusou dizendo que ele não tinha motivos para blasfemar, mas que se
tirasse a abastança que ele tinha, certamente blasfemaria. Jó perdeu família,
bens e a saúde e continuou íntegro diante de Deus.
Não bastasse
Satanás o acusar, ainda três amigos o julgaram erroneamente e então Jó disse
essas palavras: “Porventura o ouvido não
provará as palavras, como o paladar provas as comidas?” Jó 12:11.
Vamos
aplicar esse texto bíblico a nós mesmos?
Em primeiro lugar: Cuidado com as Palavras
que diz!
A comida ao paladar pode ser doce, amarga, apimentada ou azeda. Assim
também são as palavras aos ouvidos, podendo ser da mesma forma doce, amarga,
apimentada ou azeda aos ouvidos. Está escrito que “De uma mesma boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não convém
que isto se faça assim.” (Tiago 3:10)
Antes
devemos refrear os nossos lábios para usar as palavras com sabedoria que vem de
Deus. “Mas a sabedoria que do alto vem é,
primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia
e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia. Ora, o fruto da justiça
semeia-se na paz, para os que exercitam a paz.” (Tiago 3:17-18)
Diz a Bíblia
que “A resposta branda desvia o furor,
mas a palavra dura suscita a ira.” (Provérbios 15:1).
Podemos dizer
coisas que em nada edificam para Deus e isto não convém aos crentes em Cristo
Jesus. Se não há nada de bom a dizer melhor ficar em silêncio.
Em
Provérbios 17:28 diz que “Até o tolo,
quando se cala, é reputado por sábio; e o que cerra os seus lábios é tido por
entendido.”
Em segundo lugar: Cuidado com as sua Respostas!
Da mesma maneira que podemos dizer
palavras amargosas, azedas ou apimentadas de se dizer, também podemos ouvi-las.
Ao ouvir palavras desagradáveis devemos refrear a nossa língua.
Está escrito: “Vede também as naus que, sendo tão grandes, e levadas de impetuosos
ventos, se viram com um bem pequeno leme para onde quer a vontade daquele que
as governa. Assim também a língua é um pequeno membro, e gloria-se de grandes
coisas. Vede quão grande bosque um pequeno fogo incendeia. A língua também é um
fogo; como mundo de iniquidade, a língua está posta entre os nossos membros, e
contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, e é inflamada pelo
inferno.” (Tiago 3:4-6).
Quando alguém disser algo amargoso,
azedo ou apimentado não responda de imediato. Ouça, Pare, Respire e se houver
alguma brandura entre as suas palavras diga; ao contrário fique em silêncio, principalmente
se for mentira. A mentira é como fumaça que arde os olhos, mas logo se dissipa
e tudo fica claro.
O Senhor Jesus no deixou orientações
como: “Amai a vossos inimigos, fazei bem
aos que vos odeiam; Bendizei os que vos maldizem, e orai pelos que vos
caluniam.” (Lucas 6:27-28).
Logo concluímos que temos uma grande
luta porque gostamos de falar o que bem entendemos e achamos que devemos
responder com a mesma moeda. Isto está errado. Leiam o capítulo 3 do Livro de
Tiago que retrata sobre o poder destrutivo da nossa língua e como devemos agir
com a Sabedoria que vem de Deus.
Se lhe falta sabedoria vejamos: “E, se algum de vós tem falta de sabedoria,
peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á
dada. Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando; porque o que duvida é
semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento, e lançada de uma para outra
parte.” (Tiago 1:5-6).
Portanto, seja cuidadoso com o que diz e com o que ouve.
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