Amor Sublime!
“Enganosa é a beleza e vã a formosura, mas a mulher que teme ao SENHOR,
essa sim será louvada” - Provérbios 31:30.
Ser mãe é uma dádiva de Deus. Ser mãe é receber de
Deus um sublime dom. Ser mãe é gerar posteridade. Ser mãe é receber um singelo
dom. É passar muitas noites acordadas, cansaços físicos, frustrações,
renúncias, ingratidões, uma tarefa difícil e árdua.
Ser mãe não é simplesmente colocar uma criança no
mundo. Ser mãe não é eximir-se de sua responsabilidade e repassá-la a outrem,
como empregadas, babás, parentes, amigos e creches. Ninguém substitui o amor e
o cuidado de uma mãe. As mães geram, alimentam, consolam, protegem, ensinam e
amam.
Eu acredito no amor de mãe e sua importância na
vida de seu filho. Esse amor é mais forte do que o aço, mais suave que o
frescor do vento. Eu acredito que esse amor cicatriza feridas, derrete
decepções, fortalece o filho para que fique de pé diante das adversidades.
Eu acredito que esse amor, mesmo no seu melhor, é
apenas uma sombra do amor de Deus, uma silhueta de tudo que podemos esperar
d’Ele, tanto nesta vida como no porvir.
O amor de mãe é sombra do amor de Deus, que usou
uma virgem chamada Maria para que enviasse seu filho Jesus. Eu creio em Jesus
Cristo, filho do Deus Altíssimo, que nos amou de uma forma sem par.
Mas infelizmente para alguns a maternidade é um
acidente e nem sempre bem vinda. A outras a maternidade biológica não é
possível por causa da esterilidade ou problemas de saúde. Há aquelas que digam
que ser mãe não é muito bom, não é um mar de rosa e muito menos um caminho de
benefícios.
Queridas mães e futuras mamães, para tornar mãe não
é tão difícil, por outro lado, ser mãe é muito difícil.
Apesar de todos os obstáculos, armadilhas e sonhos
desfeitos, para todas as fraldas sujas, paredes sujas, planos estragados,
estamos falando de um belo ideal, uma parte natural do plano do criador Deus
para trazer amor e carinho à luz.
Mães, meios da bênção sem par, o amor sublime e
divino.
Como Deus
usou a mãe para mostrar o seu amor?
1. Amor
Revelado – Gênesis 3:15.
Deus criou a humanidade, homem e mulher os criou.
Harmonia, comunhão, dependência de Deus havia até que o pecado abundou.
Deus ordenou ao homem e mulher que multiplicassem e
enchessem toda a terra. O homem seria pai e a mulher seria mãe. Ambos desfrutam
o benefício de Deus, a herança do Senhor.
A mancha do pecado passou a toda à humanidade e foi
necessário o Senhor Deus expulsar Adão e Eva do jardim. Ainda que o pecado
abundou Deus permaneceu com a ordem de homem e mulher gerarem a posteridade, as
gerações futuras.
O Senhor Deus em sua maravilhosa graça revelou a
Eva o seu plano para restauração da comunhão e aniquilar o pecado: “E porei inimizade entre ti e a mulher, e
entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás
o calcanhar. E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor, e a tua
conceição; com dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e
ele te dominará” – Gênesis 3:15-16.
O poderoso Deus nos faz surpreendente revelação que
parafraseando seria: Da mulher que com dores continuará trazer posteridade,
trarei o Salvador.
Eva quando teve a alegre nova de sua gravidez
declarou: “Alcancei do SENHOR um homem” –
Gênesis 4:1. Talvez ela tivesse achado que Caim seria o Salvador, mas logo caiu
por terra porque Caim matou Abel.
Apesar das tristezas e marcas claras do pecado no
homicídio praticado por Caim, Deus continuou pela posteridade de Adão e Eva
lapidar a história para que a Salvação de Deus viesse da raça humana. “E tornou Adão a conhecer a sua mulher; e
ela deu à luz um filho, e chamou o seu nome Sete; porque, disse ela, Deus me
deu outro filho em lugar de Abel; porquanto Caim o matou” – Gênesis 4:25.
Se continuarmos a nossa paráfrase assim seria: Da
mulher que com dores continuará trazer posteridade, trarei o Salvador, da
semente da mulher, um milagre perfeito.
Eva teve muitos filhos, alcançou o favor do Senhor
por muitas vezes. A uma mulher e mãe, Deus revelara seu surpreendente plano de
Salvação que iria permear a história até que das gerações futuras viesse o
Salvador, o Senhor Jesus Cristo.
Mães, meios da bênção sem par, o amor sublime e
divino.
Como Deus
usou a mãe para mostrar o seu amor?
2. Amor Anunciado
– Lucas 1:39-47.
Na linha do tempo, revelado a Eva, declarado pelos
profetas, nos é anunciado um grande feito de Deus, o menino Deus estava preste
a vir.
Maria receberia a notícia mais alegre aos ouvidos
de uma mulher: “Bendita és tu entre as
mulheres, e bendito o fruto do teu ventre” – Lucas 1:42. Bendita é a mulher
que em seu ventre traz o milagre de Deus. Toda mãe é carregada do benefício de
Deus, o milagre da vida, cujo doador da vida é o próprio Deus.
Mas essa bendita entre as mulheres carregará em seu
ventre mais do que um filho, ela mesmo declarou: “Disse então Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito
se alegra em Deus meu Salvador” – Lucas 1:46-47.
O anúncio dado a Maria pelo anjo Gabriel não
somente veio como grandes novas de alegria, mas abalou as hostes dos céus, que
viu no seu ventre um grande Deus formado numa pequena criança. Os anjos cantam,
os homens se alegram e as hostes infernais tremem.
Isabel deu testemunha da alegria da mãe Maria, mas
também da serva de Deus: “Bem-aventurada
a que creu, pois hão de cumprir-se as coisas que da parte do Senhor lhe foram
ditas” – Lucas 1:45.
O amor de Deus foi revelado a Eva e agora anunciado
pelo anjo Gabriel a Maria. Aquele pequenino anunciado pelo anjo demonstra o
amor de Deus que nos amou com amor sem par, que em breve perpetuaria o Emanuel,
o Deus conosco que habitou entre nós.
Mães, meios da bênção sem par, o amor sublime e
divino.
Como Deus
usou a mãe para mostrar o seu amor?
3. Amor Manifestado
– Lucas 2:1-11.
Não somente foi anunciada a vinda do menino Deus,
mas cumpriu-se a palavra do Senhor, nasceu o menino, nasceu o redentor.
Maria havia carregado em seu ventre nove meses
aquela criança e as dores de parto haviam chegado. Na cidade de Davi chamada
Belém, nasceu o pequeno Jesus.
Anjos cantam: “Glória
a Deus nas alturas, Paz na terra, boa vontade para com os homens” – Lucas 2:14.
Os pastores louvam e glorificam a Deus por grandes feitos, nasceu o Salvador, o
Cristo, o Senhor.
E a mãe, “Maria
guardava todas estas coisas, conferindo-as em seu coração” – Lucas 2:19.
Maria conservava todas estas coisas, tudo o que
aconteceu, e tudo o que foi dito a respeito do seu filho. Ela lembrou que o
anjo havia dito a respeito do seu filho, o que aconteceu com Isabel e aos
pastores e todas as circunstâncias extraordinárias que tinham sido participadas
a ela.
Aqui podemos ver a sombras do amor de Deus no amor
de Maria por seu filho. Uma mãe jamais esquece o que um filho faz ou sofre e
ela entesourou em sua mente todas as coisas que havia de se cumprir em Jesus.
A olhar envolto em seus braços a pequena criança,
Maria sabia que ali estava o grande Deus.
Conclusão
Assim são as mães, por um exame das próprias
circunstâncias lhes é revelada a vinda de uma vida, a gravidez. O crescimento
da barriga é o anúncio da proximidade da pequena criança ali gerada. O
nascimento é a manifestação do poder de Deus e graça que carrega as mulheres de
benefícios. Amor de mãe, sombras do amor de Deus.
Em Jesus Cristo vemos a expressão exata do amor de
Deus, gerado pelo espírito Santo, formado no ventre de Maria, manifestado entre
os homens, morreu em nosso lugar para que pudéssemos n’Ele nos reconciliar com
Deus.
Quem entregaria seu filho ao matadouro para resgate
de muitos? Somente Deus poderia suportar tamanha dor de ver seu próprio filho
morrer numa cruz.
Pr.
Renato
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